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Suspeito de atacar e atear fogo em porteiro se entrega

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Marcelo Cavalcanti Gomes, suspeito de atacar e atear fogo no porteiro Jefferson Quintanilha, de 23 anos, se entregou à polícia no fim da noite desta quinta-feira (21). Ele está preso na 110ª DP, em Teresópolis, na Região Serrana do Rio. Segundo informações da Polícia Civil, ele confessou o crime. A principal linha de investigação da Polícia Civil, segundo o delegado responsável pelo caso, Leandro Aquino, é de crime passional.

O suspeito estava foragido e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça também nesta quinta.

O crime aconteceu na última terça (19), no conjunto habitacional Fazenda Hermitage. O caso foi registrado pelas câmeras de segurança do condomínio e o vídeo, cedido pela PM, mostra o suspeito parado por alguns segundos enquanto abre o galão de gasolina. Em seguida, ele entra na cabine e joga o combustível no rosto do porteiro, ateando fogo com um isqueiro.

As imagens da câmera de segurança mostram a vítima trabalhando enquanto outro homem conversa pelo interfone, do lado de fora da cabine. O agressor entra na cabine, joga gasolina no rosto da vítima e usa um isqueiro para iniciar o fogo.

Os bombeiros foram acionados às 16h09 e quando chegaram ao local encontraram a vítima em pé e lúcida na rua. Jefferson entrou sozinho na ambulância e foi levado para o Hospital das Clínicas de Teresópolis (HCT). Ele foi transferido de helicóptero para o Hospital Estadual Vereador Melchiades Calazans, em Nilópolis, no Rio de Janeiro, na tarde de quarta-feira (20).

A mãe do porteiro Jefferson Quintanilha Souza, de 23 anos, foi quem apagou as chamas do corpo do filho, atacado e incendiado com gasolina por um homem na terça-feira (19) em Teresópolis, na Região Serrana do Rio. Ela chegou a abraçar o filho na tentativa de conter o fogo. Ao G1, Maria Lúcia Quintanilha, disse que “isso não se faz nem com um animal”.

Segundo o relato da irmã do jovem, Camila Quintanilha, feito nesta quinta-feira (21) ao G1, Jefferson correu cerca de 300 metros da portaria até chegar em casa, no conjunto habitacional, e receber o socorro da mãe e de vizinhos, que usaram um tapete e até terra para apagar as chamas.

“Primeiro minha mãe ligou o chuveiro, mas desistiu. Depois ela deu tapas pelo corpo dele e o abraçou. Ela ficou com a roupa queimada e machucou as mãos, que estão com bolhas”, disse Camila, acrescentando que uma vizinha pegou um tapete para tentar abafar o fogo e algumas pessoas jogaram até terra em um ato de desespero para tentar ajudar.

A irmã do porteiro disse que não conhece o suspeito do crime.

“Dizem que ele é um cara tranquilo, quieto. Mas eu não tenho ideia de porque ele fez isso. Só queremos justiça”, afirma Camila Quintanilha.

O porteiro está internado no Hospital Estadual Vereador Melchiades Calazans, em Nilópolis, no Rio de Janeiro. A mãe está no Rio, mas o hospital não permite acompanhantes.

“Ele continua sedado e entubado por causa da gravidade das queimaduras”, informou a irmã.
G1
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