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Governo envia à Justiça Federal documentos que comprovam a viabilidade do fim do racionamento em CG e região

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O Governo do Estado está encaminhando à Justiça Federal da Paraíba documentos atestando, por meio de dados técnicos, que a cidade de Campina Grande e região têm a capacidade de ficar livre do racionamento de água.

De acordo com os dados, após cerca de 10 dias que Campina Grande e mais 18 cidades saíram do racionamento de água, mesmo com a retirada de 1.300 l/s de água por dia e a evaporação natural, além do que foi utilizado pelo pequeno agricultor, a barragem acumulou um volume de 500 mil m³, totalizando 2,77 milhões de m³ no mês de agosto.

O secretário da Infraestrutura, dos Recursos Hídricos, do Meio Ambiente, da Ciência e Tecnologia, João Azevêdo, destaca que a vazão que sai hoje do São Francisco não apresenta prejuízo para o Rio. “No ponto de captação do Eixo Leste, que é a barragem de Itaparica (PE), estão acumulados hoje 7,8 bilhões de m³ e isso é o dobro do que possui todas as 122 barragens que nós monitoramos no estado da Paraíba através da Aesa. A vazão que entra hoje em Itaparica e sai do outro lado é de 515 m³/s e nós estamos tirando hoje 4,5 m³/s, podendo chegar a 9m³. Então não pesa absolutamente nada para o rio São Francisco”, explicou.

Considerando a vazão atual que chega ao portal de Monteiro, que nesta terça-feira (5) era de 3,37 m3/s, e com o sistema sem racionamento, o aporte é de 65.971 m³, que sobra de todos os usos, o que representa um aporte mensal de no mínimo 1.979.139 m³.

Além disso, é esperado, de acordo com informações do Ministério da Integração Nacional, que a vazão de chegada a Paraíba deverá aumentar para valores próximos ao entregue no início da operação, que é de 6,8 m3/s.

O documento apresenta ainda diversas simulações técnicas mostrando que nos cenários esperados para a evolução do nível do Açude Epitácio Pessoa há garantia hídrica de um aporte contínuo, e assim, torna-se executável e sólido o fim do racionamento, trazendo benefícios diretos a todo o sistema de abastecimento que depende do referido manancial.

O fim do racionamento em Campina Grande e mais 18 cidades da região foi autorizado pela Agência Nacional de Águas (ANA) em julho deste ano, recomendando a retirada de 1300 l/s de Boqueirão, mas o Governo do Estado esperou um pouco mais para que a o açude de Boqueirão saísse do volume morto, atingindo 8,2% de sua capacidade.

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