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Mina marca no fim, ‘salva vilão’, mas Colômbia perde da Inglaterra nos pênaltis

WhatsApp-Image-2018-07-03-at-16.27.38-300x150 Mina marca no fim, 'salva vilão', mas Colômbia perde da Inglaterra nos pênaltis

Moscou. Acabou o drama do English Team. Ao som de “God save the queen”, a Inglaterra sobreviveu a um jogo de alta tensão contra a Colômbia e está nas quartas de final da Copa do Mundo. A classificação chorada veio nos pênaltis. Um 4 a 3 após o persistente placar de 1 a 1. O goleiro Pickford agigantou-se na frente de Bacca e depois Dier completou o serviço. O English Team pulverizou a seca de vitórias em mata-matas, um retrospecto negativo que perdurava desde a Copa de 2006, quando a seleção da Terra da Rainha superou o Equador na Alemanha.

A lamentação reside com os colombianos, que lutaram não só contra os ingleses, mas também contra uma arbitragem para lá de atrapalhada do norte-americano Mark Geiger. O choro de James, que  não jogou a partida derradeira, foi comovente. Nossos vizinhos poderiam ter ido muito além.
Sem mais o carma, a Inglaterra de Harry Kane segue firme e forte na Copa. O próximo desafio será contra a Suécia, no sábado, dia 7, em Samara, às 11h.

O jogo

De um lado, uma seleção pressionada pelo fato de ser a única campeã mundial que restou em uma chave até então surpreendente da Copa. Do outro, uma seleção da escola sul-americana ansiosa para ir muito além das quartas de final do último Mundial. Um campo de possibilidades e o choque de estilos evidente. Colômbia e Inglaterra protagonizaram um confronto de alta tensão em Moscou. Um primeiro tempo para lá de enroscado. Um jogo disputado centímetro a centímetro, palmo a palmo.

Clima de guerra 

Los Cafeteros foram a campo sem James Rodríguez, que viu, ao lado do palmeirense Borja, fora por conta de uma pancada no joelho direito, o jogo no espaço destinado à imprensa. Lesionado por conta de um edema no músculo da perna direita, , o camisa 10 só pode torcer. Gritou, levantou-se desesperado com um erro de passe, falou poucas e boas para o árbitro. Era a tensão nas cadeiras com as várias confusões que aconteceram na etapa inicial.

Contemos: Trippier bateu boca com Falcão. Depois foi a vez de Cuadrado, Barrios, Henderson e Lingard se envolverem um uma cena que alguns torcedores se lembraram de Neymar. Os gritos nas cadeiras foram imediatos em alusão ao camisa 10 brasileiro após Henderson dar uma forçada de barra em uma cabeçada de Barrios. O colombiano foi amarelado, Ali começava também o drama do árbitro norte-americano Mark Geiger, mais perdido no confronto que cego em tiroteio. Para finalizar o primeiro tempo, Sterling e Mina bateram boca após dividida.

O clima de Libertadores continuou na segunda etapa. O estádio do Spartak, com capacidade para pouco mais de 44 mil torcedores, parecia um caldeirão em ebulição. Logo aos 9 min, aquilo que o torcedor colombiano não queria aconteceu. Justamente com um personagem que vem fazendo uma Copa de dar calafrios: Carlos Sanchez. Ele, que já havia sido expulso na estreia contra o Japão, envolveu-se em uma disputa de bola com Kane, derrubando o camisa 9. O árbitro marcou pênalti, que o próprio Kane, o artilheiro da Copa, bateu e converteu. O sexto gol do Furacão Inglês em três partidas no Mundial.
Os colombianos não deixaram barato. A insatisfação com o norte-americano Mark Geiger chegou ao ápice com a sequência de amarelos distribuídos. A torcida colombiano também não economizou. Xingou em audível som o juizão, um contraste com o “Si se puede” que também brotava no Spartak. James, no meio da galera, deixou de vez a cerimônia depois que Cuadrado perdeu um gol cara a cara. Gesticulou, tirou a blusa de frio, pedia que os companheiros atacassem, aplaudiu. Faltavam 10 minutos no relógio. É difícil ser um torcedor.

Quando tudo apontava para uma vitória inglesa, inclusive com uma defesaça de Pickford após chute de Uribe, o destino sorriu para os colombianos. O futebol também é justo. Aos 47 min do 2º T, bola alçada para a área e a cabeçada mortal de Mina. Não era mais Moscou. Bogotá se transportou para a Rússia. Que Copa de Mina, o terceiro defensor a ir às redes três vezes em uma mesma edição de Mundial desde Paul Breitner e Andreas Brehme.

Os pênaltis 

O jogo não seria decidido nem mesmo na prorrogação. Trinta minutos de nervosismo, mas de igualdade mantida. O dia era de pênaltis. Disputa que começou com os goleadores. Falcao e Kane não titubearam. Cuadrado e Hashford também não. Na sequência, Muriel, o substituto de James guardou o seu. Foi a vez de Henderson, o ator da primeira etapa e chamado de “Neymar” pelo público. Castigado. Parou em Ospina. Mesmo destino de Uribe, que viu seu chute forte explodir no travessão. Mas Trippier colocou a Inglaterra à frente e Pickford mostrou talento ao defender a cobrança de Bacca. No fim, Dier colocou lá dentro para a decepção de James Rodríguez e de milhares colombianos, inconsolados. A festa foi inglesa no estádio do Spartak.

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