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Sensibilidade, apego e independência: escolha do pet vai de acordo com personalidade

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Criar um animal de estimação é um ato comum entre as pessoas, que às vezes preferem uma espécie e não ‘se dão bem’ com outra. Segundo a veterinária Heloysa Giraldez, a escolha por um pet tem ligação com a personalidade de cada um. De acordo com a especialista, as pessoas que adotam gatos costumam ser mais recatadas, silenciosas, enquanto as que preferem os cachorros são mais extrovertidas.

“A diferença de se criar gato e cachorro vai muito da personalidade dos tutores. Comumente, as pessoas que criam gatos são mais quietas, mais introvertidas e as pessoas que criam cachorros são mais extrovertidas. Os gatos são animais mais fáceis de cuidar, pois não sentem tanta falta dos donos, suportam a solidão, não são carentes, se viram sozinhos. Tendo comida e água ele fica tranqüilo. O cachorro sente muita falta dos donos, chora, fica sem comer etc. Os custos com os gatos são menores do que com cachorros, pois comem menos e são animais de fácil manejo”, pontuou Heloysa.

Heloysa falou que os felinos têm uma vivência mais particular, pois se adaptam melhor à solidão, inclusive quando seus tutores passam um determinado tempo fora de casa, diferentemente dos cachorros, que, segundo ela, são mais sentimentais e não conseguem se adaptar à distância dos tutores.

“Os felinos são uma espécie muito particular, eles gostam de solidão, eles são animais mais individualistas, diferentes dos cães. Os cuidados básicos quando se adquire um felino, o primeiro é a vermifugação, desparasitar esses animais, tanto de vermes intestinais quanto de pulgas e carrapatos, e as vacinações que são muito importante. Muita gente esquece de vaciná-los e também tomar cuidado com os banhos. Não levar em petshops antes de dar as vacinas”, disse a veterinária Heloysa Giraldez.

Vivência

Elizângela Lucena, desde criança, é tutora de gatos e diz que se identifica muito com eles, ressaltando, inclusive, que seu pai fala que os gatos dela até se “parecem fisicamente com ela”.

“Desde criança que sempre preferi gatos. A personalidade deles se parece muito com a minha. Eu optei por criar gatos, pois são silenciosos e independentes. Como moro sozinha, passo muito tempo fora de casa e viajo quase todo fim de semana, eles não ficam no desespero, como acontece com quem tem cachorros”, disse Elizângela, tutora de um casal de gatos.

Já Rebekka Amaral começou a criar uma cadela por indicação médica, isso porque, quando criança, tinha medo de cachorros e sua pediatra indicou que começasse a conviver com eles para se adaptar e superar o medo. Ela diz que Bebel se parece muito com ela, inclusive pelo seu jeito mais dócil e carinhoso.

“Bebel chegou em minha vida como presente de aniversário de nove anos. Muito pequena, brincalhona e chorona, assim como eu. Os primeiros dias não foram tão fáceis, ainda resistia a algumas brincadeiras, tinha medo quando ela latia pra mim e minha mãe até ameaçou devolvê-la. Com o passar do primeiro mês, já tínhamos virado melhores amigas. Por onde eu ia, ela ia atrás, sempre fazendo o que eu fazia. Passou-se um ano, dois, três… Dez anos! E ela continua do mesmo jeito, porém muito mais apegada a mim. Quando eu saio, fica na porta me esperando; quando vou dormir, ela vem e fica pelo menos meia horinha só deitada do meu lado; quando estou triste, parece que ela sente e tenta fazer mil e uma gracinhas para me alegrar; quando viajo, ela fica sem comer ou come super pouco até eu voltar, mas faz questão de bagunçar a casa pra chamar atenção, como se quisesse falar ‘Eu tô aqui!’”, disse Rebekka Amaral.

Segundo a veterinária Heloysa Giraldez, é importante que o tutor esteja atento aos cuidados básicos com os animais, inclusive com os gatos, que, para alguns, pode parecer que não precise de tantos cuidados, justamente pelo fato de serem mais ‘independentes’.

“Essas vacinas devem ser feitas anualmente, pois o pessoal esquece muito. O remédio de verme de três em três meses, que o pessoal também esquece. As pessoas acham que o gato não necessita de tantos cuidados, o que é uma visão equivocada. Um cuidado muito importante é não deixar o gato ficar obeso, por ser ‘mais fofinho’, mas não é bom, pois pode ocorrer sérios problemas”, ressaltou a veterinária Heloysa Giraldez.

Ainda segundo Heloysa, a automedicação, sem consultar um profissional é extremamente prejudicial ao animal, pois ele pode adquirir resistência a algum remédio, podendo ocasionar um problema muito maior.“A prática comum entre os tutores que não é indicada é, principalmente, a automedicação dos seus animais, sem consultar um veterinário, causando problemas futuros para os animais, como resistência a algum medicamento”, enfatizou a especialista.

O Pipoco

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