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Seleção brasileira de futebol masculino vai em busca de final e recorde

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A seleção vai tentar nesta quarta-feira (17), às 13h, a vaga na final dos Jogos na partida contra Honduras, no Maracanã. E, por tabela, tornar-se recordista em pódios do torneio olímpico masculino.

Caso obtenham a classificação, Neymar e companhia darão ao Brasil seu sexto pódio na modalidade.

Mesmo sem nunca ter conquistado o ouro, a seleção acumula cinco medalhas no futebol: três pratas (Los Angeles-84, Seul-88 e Londres-12) e dois bronzes (Atlanta-96 e Pequim-08).

“Nossa equipe soube lidar bem com a pressão. Criamos uma casca e chegamos mais fortes a essa decisão”, afirmou Rogério Micale.

Apesar de se recusar a anunciar o time na véspera da partida, o técnico deve escalar o quarteto de atacantes (Gabriel, Luan, Neymar e Gabriel Jesus) desde o início.

Com eles, a equipe deslanchou na competição. Nos dois primeiros jogos, o time jogava com três atacantes.

A seleção tem a melhor defesa do torneio. Até agora, não levou um gol sequer. No amistoso contra o Japão, disputado cinco dias antes da estreia, a defesa também não foi vazada.

“Vamos manter o jeito brasileiro de jogar. O nosso único objetivo é ganhar essa partida e passar para a final”, afirmou Gabriel Jesus.

Micale pediu para os jogadores tomarem cuidado com o nervosismo e possíveis provocações dos adversários.

“Estamos acostumados a ter pressão desde pequenos. É claro que agora é uma semi no Brasil, mas o Neymar fala uma coisa importante: a torcida não vai invadir o campo e agredir a gente. Vamos ter paciência”, afirmou Gabriel.

Próximo de estabelecer o recorde de pódios no torneio de futebol, o Brasil está longe da Hungria, a maior vencedora da modalidade. Os húngaros ganharam o ouro três vezes (Helsinque-52, Tóquio-64 e México-68), com uma prata (Munique-72) e um bronze (Roma-60).

Na época, o COI (Comitê Olímpico Internacional) impedia a participação de atletas profissionais. Por isso, os países do leste da Europa dominaram o torneio. Os seus atletas atuavam por times das grandes estatais locais, ou das Forças Armadas, e não recebiam oficialmente para jogar futebol.

Em Los Angeles-84, o COI liberou a presença de profissionais. A partir dali, o Brasil começou a acumular pódios.

Folha

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