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Técnico da Alemanha foi mentor do 7 a 1 e escreveu clássico sobre pesca de bacalhau

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Ele foi o treinador da equipe da Alemanha que venceu a Eurocopa sub-21 em 2009. O título foi considerado um marco do projeto da Federação de futebol nacional de construir uma seleção desde as categorias de base. Naquele time, jogaram atletas como Khedira, Neuer, Boateng, Hummels, Howedes e Ozil, cúmplices do 7 a 1.

Técnico da seleção alemã que enfrentará o Brasil na final do torneio masculino de futebol no sábado (20), Horst Hrubesch, 65, não comandou o time que venceu o Brasil por 7 a 1 no Mineirão na Copa de 2014, mas ele estava na gênese do momento histórico.

Ele foi o treinador da equipe da Alemanha que venceu a Eurocopa sub-21 em 2009. O título foi considerado um marco do projeto da Federação de futebol nacional de construir uma seleção desde as categorias de base. Naquele time, jogaram atletas como Khedira, Neuer, Boateng, Hummels, Howedes e Ozil, cúmplices do 7 a 1.No ano anterior, Hrubesch levou a equipe sub-19 ao título da Eurocopa da categoria. Naquele time estavam os irmãos Lars e Sven Bender, que atualmente compõem a equipe olímpica.

“O que é melhor e mais bonito do que jogar no Maracanã, jogar uma final de Olimpíada, contra os donos da casa, o Brasil? Não acho que eu possa esperar mais. Vamos jogar ofensivamente, sempre jogamos assim. É nosso estilo. Não podemos jogar de outra forma. Vamos ver se teremos sucesso dessa forma”, disse.

O treinador tem dito aos atletas que a Rio-2016 será sua última competição. E isso tem servido de motivação.

“É o seu último torneio antes de encerrar a carreira como treinador. Ele foi um grande jogador e é um grande técnico. Estamos jogando por ele também, então. Queremos ganhar a medalha de ouro para ele”, disse à Folha o goleiro Timo Horn.

“Ele fala muito conosco, ele é especial. Estamos felizes e orgulhosos por termos garantido uma medalha a ele”, completou o atacante Davie Selke, que diz que Hrubesch não usa o 7 a 1 como motivação.

Em seus tempos de jogador, nas décadas de 1970 e 1980, ele foi centroavante e ganhou o apelido de “Monstro do Cabeceio”, devido à sua qualidade no fundamento. Ele foi ídolo no pequeno Rot-Weiss Essen e no Hamburgo. Além disso, teve curta e vitoriosa passagem pela seleção alemã, tendo marcado dois gols na final da Eurocopa de 1980, assegurando o título. Além disso, foi vice-campeão da Copa de 1982.

Presente nas comissões técnicas alemãs desde 1999, ele implanta desde as categorias de base o estilo de jogo das novas gerações do futebol do país, marcado por triangulações, velocidade e avanços ao ataque em bloco e coordenados.

Com o fim de sua carreira de treinador, não há muita dúvida do que Hrubesch irá fazer com o tempo livre: além de criar cavalos, ele é um pescador. Mas não qualquer um. Ele se dedica com afinco ao hobbie e se tornou um especialista no tema.

“Aqui ninguém me incomoda. Estou longe do stress, longe dos lugares conhecidos”, disse ao jornal alemão Die Welt, que o descreve em suas atividades de pesca como um monstro buscando paz na natureza, enchendo suas baterias.

Em 1980, ele escreveu “Dorschangeln vom Boot und an den Küsten” (“Pesca de Bacalhau em Barco e na Costa”, em tradução livre), um livro com um apanhado de lições sobre o uso da vara para capturar esse peixe específico em certas regiões na Alemanha. O jornal alemão Der Spiegel classificou a obra como um “clássico” sobre a literatura de pesca.

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