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Ossada encontrada em mata de João Pessoa é de menino Guilherme, diz IPC

local-ossada-300x169 Ossada encontrada em mata de João Pessoa é de menino Guilherme, diz IPC

Foi confirmado nesta quinta-feira (26) pelo Instituto de Polícia Científica (IPC) que a ossada encontrada em Gramame, em João Pessoa, no dia 15 de junho, é do garoto Guilherme, de 7 anos, que estava desaparecido há cerca de cinco meses. De acordo com Cristiane Helena, chefe de Medicina Legal do IPC, exames confirmaram que os ossos encontrados pelo Corpo de Bombeiros em uma região de mata eram do menino.

Guilherme estava desaparecido desde o dia 10 de fevereiro, quando foi visto pela última vez na comunidade do Taipa, no bairro do Costa e Silva, em João Pessoa. De acordo com a mãe do garoto, ele havia saído para brincar com um vizinho e não retornou para almoçar.

“Esperamos que agora a gente possa concluir o laudo antropológico. A gente sabia que se tratava de uma ossada de uma criança, mas não tínhamos como estimar o sexo da criança. Confirmamos agora que se tratava dessa criança [Guilherme]. Temos a identidade dela. Vamos trabalhar para tentar chegar a uma possível causa”, comentou Cristiane Helena.

Ainda de acordo com a coordenadora da Medicina Legal do IPC, a constatação da identidade da ossada foi possível após a mãe de Guilhemer ceder amostras de DNA seu para os exames necessários. “Essa ossada deu entrada como anônima, agora que temos uma identidade, vamos solicitar as mudanças necessárias para seguir com o trabalho investigativo”, explicou Cristiane.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, à época em que a ossada foi encontrada, foram achados um crânio e alguns ossos. Um morador da área avistou e entrou em contato com a polícia por meio do Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop). Na ocasião, os ossos foram encontrados a cerca de dez metros da parte de fora da mata para o seu interior.

No dia 9 de julho, o desaparecimento completou 150 dias. Durante os primeiros dias após o desaparecimento, buscas foram realizadas em uma mata situada próxima à comunidade Taipa, onde a família mora, por equipes da polícia, do Corpo de Bombeiros, familiares e vizinhos, no entanto, não houve sucesso. O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de João Pessoa, pelo delegado Reinaldo Nóbrega.

Relembre o caso

No fim da manhã do dia 10 de fevereiro, Guilherme saiu para brincar com um vizinho, mas não voltou para almoçar. “Eu arrumei a casa toda e depois pedi para meu filho chamar o irmão para comer, que o almoço estava pronto, daí uma menina falou que ele saiu de onde estava brincando. Eu entrei em desespero para procurar ele, porque ele nunca tinha saído daqui”, relatou Valdenice. À época, a mãe do menino disse que o filho nunca passou muito tempo longe de casa e que acreditava que ele havia sido sequestrado.

G1

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