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Suspeita pela morte de três crianças e um adulto utilizou veneno de matar rato, em Itabaiana

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A Polícia Civil da Paraíba apresentou, na tarde desta terça-feira (11), a investigação que resultou na prisão da agricultora Vânia Maria da Silva, 44 anos, moradora do Sítio Cariatá, em Itabaiana, suspeita de utilizar veneno de matar rato para assassinar uma mulher, uma adolescente e duas crianças entre dezembro de 2016 e março deste ano. A coletiva de imprensa foi realizada na Central de Polícia, no bairro do Catolé, em Campina Grande.

Para a Polícia Civil, foram vítimas de Vânia a adolescente Letícia Firmino de Sousa, 12 anos, que passou mal no dia 6 de março de 2017 e morreu dia 10 no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande; Samuel Alexandre da Silva, 6 anos, que faleceu no dia 25 de fevereiro deste ano no Hospital Público de Itabaiana; Ana Gabriele Evangelista da Silva, 9 anos, que morreu no dia 19 de fevereiro também no hospital de Itabaiana; e Ana Maria Dias, 20 anos, falecida em 10 de dezembro de 2016, em Itabaiana, esta residia na casa da acusada que havia acolhido a vítima.

De acordo com informações policiais, o trabalho investigativo com as vítimas foi utilizado o mesmo modus operandi e todas elas tiveram contato com a suspeita antes de morrer, apresentando sintomas como: cegueira, náuseas, vômitos, dificuldade de respiração e equilíbrio, entre outros. Os laudos do Instituto de Polícia Científica (IPC) confirmaram a presença de veneno para ratos, conhecido como chumbinho, em três corpos, exceto o resultado do laudo cadavérico da adolescente, que deverá ser liberado nos próximos dias.

Durante coletiva, o delegado Seccional de Itabaiana, Felipe Castellar, informou que as investigações foram iniciadas a partir do dia 19 de fevereiro, após as mortes das crianças, e a polícia desconfiou de que seria uma coisa provocada e planejada. As informações dão conta que Vânia teria oferecido doces a uma das crianças, durante uma festa, outra ela teria solicitado um auxilio para procurar uma chave.

O delegado ainda explicou que, durante depoimento, Vânia se mostrou apática e nega tudo, alegando que nem parente seria das vítimas. No entanto, a polícia garante que, em três dos laudos, foram confirmados a presença do veneno e que as vítimas haviam tido contato com a suspeita, antes de passarem mal. As investigações serão intensificadas no sentido de encontrar mais elementos para a confirmação da autoria, inclusive a suspeita passará por exames psicológicos.

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