Nono suspeito dos atentados de Paris é preso na Bélgica
Promotores da Bélgica anunciaram, nesta quinta-feira (24), a prisão de um nono suspeito de envolvimento com os ataques terroristas de 13 de novembro em Paris, que mataram 130 pessoas.
Justiça da Bélgica prolonga prisão de um dos suspeitos dos atentados de Paris
França mobiliza 120 mil agentes para fazer segurança no Natal
Siga Terra Notícias no Twitter
Segundo as autoridades, Abdoullah C. manteve contato com a prima de Abdelhamid Abaaoud (foto), suposto mentor dos ataques em Paris
Segundo as autoridades, Abdoullah C. manteve contato com a prima de Abdelhamid Abaaoud
Abdoullah C. foi levado em custódia no início desta semana, porém, a Promotoria Pública manteve a detenção em sigilo para evitar que eventuais cúmplices fossem alarmados, comunicou um porta-voz à agência de notícias Reuters.
Segundo o órgão judiciário, o cidadão belga de 30 anos de idade esteve em contato várias vezes com Hasna Aitboulahcen, prima do presumido mentor dos ataques de Paris, Abdelhamid Abaaoud. Os contatos ocorreram entre os atentados e a busca policial no subúrbio parisiense de Saint-Denis, cinco dias depois. Aitboulahcen e Abaaoud foram mortos durante a operação policial.
Abdoullah C. foi detido durante uma operação policial na zona norte de Bruxelas e mantido preso por ordem de judicial, sob acusações de participação em atentados e outras atividades de um grupo terrorista.
As autoridades de segurança belgas vêm realizando batidas por todo o país desde os ataques de 13 de novembro. Vários suspeitos, incluindo o suposto mentor Abaaoud, tinham vivido, em algum momento, no bairro de Molenbeek, nos subúrbios de Bruxelas, considerado reduto de fundamentalistas islâmicos. Alguns dos detidos já foram libertados, e foram feitas denúncias formais contra nove pessoas, incluindo Abdoullah C..
Também nesta quinta-feira, outro dos nove suspeitos presos, Lazez Abraimi, teve sua detenção prorrogada por mais três meses. Acusado de transportar Salah Abdeslam, o principal fugitivo implicado nos atentados na capital francesa, Abraimi nega veemente qualquer participação em atividades terroristas.