Laudo aponta “falha humana” em acidente que matou Fernandão
A queda do helicóptero que matou o ex-jogador Fernandão e mais quatro pessoas aponta para uma “falha humana”. O relatório do acidente foi divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e demonstra que o piloto, Milton Ananias, de 50 anos, não tinha habilitação para fazer voo noturno e que a jornada de trabalho foi prorrogada além do que determinam as regras da aviação.
Segundo o relatório, as condições meteorológicas não foram determinantes para a queda do helicóptero, já que o vento estava calmo no momento da viagem. Além disso, os exames que foram realizados no sistema de controle de voo não indicaram falhas no helicóptero.
Por fim, o documento ressalta ainda, entre os fatores que podem ter contribuído para o acidente, o fato do piloto ter deixado de avaliar as características físicas e operacionais do local de decolagem, o que poderia afetar a segurança do voo. Segundo o texto, “decidindo pela operação em período noturno, em local sem referências visuais externas”.
Ídolo do Goiás e do Internacional , Fernandão morreu na queda de um helicóptero no dia 7 de junho de 2014, em Aruanã, a 315 km de Goiânia. A tragédia ocorreu pouco tempo depois de o grupo deixar um acampamento às margens do Rio Araguaia.
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