Filho de alagoano de Pindoba e pernambucana de Lajedo, Efigênio Moura é paraibano da cidade de Monteiro. Neto de poeta e Radialista alagoano, herdou do avô a força das frases, feitas em momentos de observação e descontração. A verve que o acompanha desde cedo tem DNA incrustado entre Pindoba, Palmeira dos Índios e Viçosa em Alagoas e Monteiro e outras regiões do Cariri Paraibano, onde fez vasta pesquisa do que por ali ocorreu, tendo como referência fontes vivas com seus causos e paisagens naturais.
Efigênio é formado em Marketing Estratégico pela Faculdade Paraibana de Processamento de Dados (FPPD), trabalhou em diversas emissoras de rádio de nosso Estado
CADERNETA DE FIADO
(Lattus, 2015)
ROMANCE
A vida nem sempre paga o que deve. Em cima dessa verdade, cria-se Caderneta de Fiado, livro que começa no interior de Alagoas (Pindoba) e tem a maior parte de seu curso no interior da Paraíba (Taperoá). Conta as contas devidas e não pagas a Zéfa, morena prendada que sofre desilusões ao tentar encontrar a pessoas certa para sua vida. O cenário maior é o Cariri paraibano. Escrito na primeira e terceira pessoa, o livro tem 21 pedaços e conta com saudosismo, Taperoá de antigamente.
A fé do alagoano de Pindoba em São Sebastião e Padre Cicero, do taperoanse em Senhora da Conceição e Frei Damião- o livro traz inclusive o frade capuchinho como personagem real da trama-, é como se fosse Taperoá de ontem com os elementos de hoje. É como o autor imagina Taperoá do futuro, com as mesmas disputas políticas, a cultura em evidencia e o Beco de Alfeu revitalizado.
É esse o enredo do novo livro do escritor de paraibano Efigênio Moura, intituladoCaderneta de Fiado (Lattus, 464 págs.) Prefácios de Maciel Melo, cantor e compositor pernambucano e de Luciano Justino, professor paulistano da Uepb.
Eita Gota! (Uma Viagem Paraibana)
(1ª e 2ª edições: Editora UFPB 2009/2010. 3ª edição: Selo Latus 2012)
Comédia Romanceada.
Tendo como referência a paisagem do Cariri e boa parte do estado paraibano, o livro conta a estória de Das Neves, monteirense da Rua dos Pereiros, que leva seu neto para pagar uma promessa na Basílica de Nossa Senhora das Neves.
A subida da ladeira da Borborema parece ser a única complicação em que Das Neves e seu neto se metem. Depois de cumprido o compromisso, eles voltam para Monteiro, no quase final do Cariri paraibano. Juntam-se a Horácio, Flora e Quitéria e dentro de uma veraneio ano 1973, toda irregular, assim como o motorista, Seu Agripino, fazem a viagem de volta.
É quando eles passam por todas as situações de quem já viajou em transporte alternativo, vivendo momentos de fortes emoções, com amores cruzando a estrada, confusões estourando a qualquer momento, muito humor e muito ufanismo, sempre retratando a poesia que se assopra pelo vento frio e poeirento da região. Eita Gota! conta ainda, de forma resumida, a origem de algumas cidades por onde passa o carro de Seu Agripino, misturando personagens reais e fictícios em cenas de humor e forte emoção.
Ciço de Luzia:
(1ª Edição Selo Latus 2010- 1ª Reimpressão Selo Latus 2013)
Romance
O livro conta a estória de amor de Ciço Romão (nome herdado do padroeiro e padrinho) e Luzia. Ele é um trabalhador da Fazenda Macaxeira, situada no Cariri Paraibano, de propriedade de Zé Vando. Batalhador, honesto, humilde e respeitador, Ciço nutre uma paixão possível pela filha do patrão. Ela, única filha de Zé Vando e Dona Judith, é uma moça ingênua, meiga e prendada. No desenrolar do namoro escondido acontecem encontros e desencontros: ciúme, provocações, descobertas e obstáculos por que passa o casal. Ambientada nos anos 70, a narrativa explora as sensações entre os personagens, cujos diálogos são quase todos no ‘matutês’, reproduzindo uma característica de alguns nativos do Cariri e Sertão paraibano. Para melhor entende-los, depois de cada capítulo o leitor encontrará um pequeno glossário, com o significado das palavras ditas pelos personagens.
SANTANA DO CONGO
(Edições Alumiar, 2013)
Comédia romanceada
O cenário é o Cariri paraibano. E o protagonista, Késsy Jones, é destinado pela vida a procurar o pai. Por isso segue para a Festa de Santana, padroeira da cidade do Congo, atrás da linhagem paterna. Durante a procura, se perde e se encontra em promessas, procissões, festas e tradições nordestinas. Basicamente é esse o enredo do novo livro do escritor de Monteiro Efigênio Moura, intitulado Santana do Congo (Edições Alumiar 220 págs.)
O livro é uma comédia romanceada com tom nordestino. De acordo com o escritor, a obra é uma busca. Késsy Jones (nada a ver com Cassi Jones de Lima Barreto) tem uma fixação: encontrar o pai que ele julgava ser artista circense. Daí, o circo ser motivo para toda aproximação dele e qualquer instrumento relacionado ao circo ele imaginava o pa. Foi assim que encontrou a mulher de sua vida, Fatinha de Zé Triango. O livro foi editado pelas Edições Lumiar, do Centro Cultural do Cariri (Cuca).
Em Monteiro você pode adquirir na Casa Progresso ou pelo Site: http://www.efigeniomoura.com.br/
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