Foi exatamente à 1h da madrugada desta quinta-feira (03) que um grupo formado por aproximadamente 10 homens chegaram a Serra Branca e tocaram o terror com rajadas de dinamites e tiros em várias ruas do município. A ação foi similar há de três meses, em 26 de novembro de 2015: o Banco do Brasil foi explodido e novamente eles não saíram sem levar nada.
No ano passado, o assalto foi perfeito do ponto de vista estratégico, mas eles não contavam que o cofre implodiria e nenhum numerário seria subtraído da agência. Desta vez, os bandidos vieram às escuras, sem informações, e assaltaram uma agência que estava fechada e sem dinheiro. O único cofre existente na unidade foi completamente destruído.
O grupo chegou em dois carros, uma frontier e uma strada, e logo se espalharam pela cidade dando tiros para o alto na tentativa de intimidar a população. Enquanto isso, parte do bando instalou e detonou duas dinamites na agência do Banco do Brasil de Serra Branca.
Cerca de 6 pessoas que passavam pela avenida na hora do crime foram feitas reféns e um deles avisou ao grupo que o banco não tinha dinheiro, pois não havia sido reaberto desde o último ataque. Os criminosos ainda pensaram em assaltar os Correios, que fica bem ao lado, mas desistiram bradando que lá não valeria à pena.
Os bandidos ficaram pouco tempo no município e pegaram a mesma rota de fuga do último assalto, a saída para São José dos Cordeiros. Próximo ao sítio Feijão, eles abandonaram e queimaram a Frontier e fugiram com destino desconhecido.
Um fato que revolta a população é a quantidade de efetivo presente em Serra Branca a cada noite. Na hora do assalto, apenas três homens estavam de plantão numa Companhia de Polícia Militar, o mesmo efetivo que havia no município no dia do anterior ataque. Os PM’s pediram reforço e até às 3hrs da madrugada, duas horas após o crime, nenhuma viatura de outra cidade veio ao encontro dos colegas.
De Olho no Cariri
Gostaria de informar que os policiais só chegaram duas horas depois, porquê os marginais jogaram grampos pela BR 412 por vários quilômetros, vindo a furar os pneus de duas vtrs e os policiais tiveram que retirar os grampos andando à pé, pra que as vtrs pudessem passar. Detalhes que os grampos estavam espalhados por quilômetros na pista, levando horas pra chegar em Serra Branca.