Saúde notifica 810 casos suspeitos de microcefalia em 128 municípios da Paraíba
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) notificou, até a oitava semana epidemiológica de 2016, 810 casos suspeitos de microcefalia, distribuídos em 128 municípios. Desse total de notificações, 63 casos foram confirmados, 306 foram descartados para microcefalia relacionada à infecção congênita e 441 estão sob investigação.
Os municípios com maior número de casos notificados são João Pessoa (316), Patos (37), Bayeux (25), Sapé (22) e Conde (19). Os 63 casos confirmados de microcefalia estão distribuídos em 29 municípios do Estado, sendo os mais atingidos: João Pessoa (19), Cabedelo (4), Cacimba de Dentro (4), Campina Grande (3), Conde (3), Santa Rita (3) e Juazeirinho (3).
Dos casos notificados na Paraíba, 20 evoluíram para óbito nos municípios de João Pessoa (4), Santa Rita (2), Sapé (2), São João do Rio do Peixe (1), Cacimbas (1), Campina Grande (1), Conde (1), Juazeirinho (1), Nova Olinda (1), Parari (1), Piancó (1), Santa Inês (1), São Bento (1), São João do Tigre (1) e São Miguel de Taipu (1).
De acordo com orientações do Ministério da Saúde, considera-se que todos os casos confirmados estão relacionados à infecção congênita. Todos os casos são avaliados individualmente e submetidos a um conjunto de exames de diagnóstico laboratorial e por imagem.
Para outros esclarecimentos, deve-se entrar em contato com o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), por meio do endereço eletrônico: [email protected] ou pelo telefone: 0800-281-0023.
Ações – O Governo do Estado, por meio da SES, encerrou em 29 de fevereiro o 1º ciclo de visitas a imóveis na Paraíba para combater o mosquito Aedes aegypti. De acordo com o Relatório de Acompanhamento de Visitas aos Imóveis, desde o dia 4 de janeiro deste ano foram identificados 48.255,730 focos do Aedes aegypti em 221 municípios.
Os ciclos de visitas são planejados, ininterruptamente, de forma que a totalidade dos imóveis seja inspecionada de acordo com o seguinte cronograma: O 1º ciclo foi concluído em 29 de fevereiro; o 2º ciclo será concluído até 31 de março, o 3º ciclo, até 30 de abril, e o 4º ciclo, terá sua conclusão até 30 de junho deste ano.
Para intensificar as atividades, o Estado conta com o apoio de profissionais do Exército Brasileiro, Corpo de Bombeiros, Marinha do Brasil, Polícia Militar, além dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Endemias. A equipe é dividida em duplas que visitam casa a casa, conversam com os moradores a respeito das formas de prevenção e ainda fazem vistoria nos quintais, jardins e até terrenos baldios. O objetivo é detectar e exterminar criadouros e focos do mosquito.
O trabalho com o Exército vem sendo realizado nos municípios de João Pessoa, Campina Grande, Cabedelo, Santa Rita e Bayeux. Com o Corpo de Bombeiros, a atividade está acontecendo nos municípios de Alhandra, Conde, Malta e Monteiro. Nos demais municípios, as visitas são realizadas pelos Agentes de Controle de Endemias (ACE).
O horário de atuação das equipes do Exército e Bombeiros está acontecendo em dias úteis, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30.
Aedes na Mira – O aplicativo “Aedes na Mira” foi lançado oficialmente pelo Governo do Estado da Paraíba em 16 de dezembro com o objetivo de agilizar o combate ao mosquito Aedes aegypti (transmissor da dengue, zika, chikungunya).
O aplicativo foi desenvolvido por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Companhia de Processamento de Dados da Paraíba (Codata) para celulares e todos os dispositivos móveis que tenham as plataformas Android ou iOS. Do aplicativo as demandas são enviadas, de forma imediata, para a Sala de Situação Estadual, localizada na sede da SES, na capital, de onde são encaminhadas para as Secretarias de Saúde dos municípios para as providências.
Além do aplicativo, as denúncias podem ser feitas por meio da Central Telefônica (083 3218-7455 ou 0800 083 1341) e via WhatsApp (083 98822-8080). Para facilitar o processo, as pessoas podem encaminhar fotos para que a equipe da SES analise a demanda e as providências sejam tomadas rapidamente.