Portugal provou neste domingo que é muito mais do que Cristiano Ronaldo. Sem o craque, que precisou ser substituído aos 24 do primeiro tempo, a equipe lusitana se superou em campo e bateu a favorita França, em pleno Stade de France, por 1 a 0, gol do atacante Éder, aos três minutos da segunda da prorrogação.
O primeiro título importante da história de Portugal veio com um roteiro semelhante ao restante de sua campanha: além de não contar com CR7, a seleção teve de esperar até a prorrogação para soltar o grito de gol e entrar em compasso de espera para chegar ao tão sonhado caneco da Euro. De quebra, faz os franceses sentirem o gostinho do que passou em 2004, quando perdeu a competição em casa, por 1 a 0, para a zebra Grécia.
Portugal entrou em campo assustado, errando saídas de bola fáceis. A equipe sentia o clima da decisão e assistia aos franceses trocarem passes. A transição era defeituosa, facilitando as ações dos homens de meio de campo da França. Em um lance isolado, Cédric lançou de longe, Nani dominou no peito, mas isolou.
Percebendo o nervosismo de Portugal, a França adiantou a marcação e passou a pressionar ainda mais a saída de bola lusa. Em um lance, Pepe escorregou, Payet se aproveitou e cruzou rápido para Griezmann, que cabeceou por cobertura, mas Rui Patrício voou para jogar para escanteio.
Aos sete minutos, o lance que mudaria os rumos da partida. Em jogada no meio de campo, Payet chegou duro e acertou o joelho esquerdo de Cristiano Ronaldo. O camisa 7 ficou no chão sentindo muitas dores. Ele ainda tentou ficar em campo, mas se arrastando, caiu no gramado e acabou substituído, sob aplausos dos torcedores que compareceram ao Saint-Denis, por Quaresma, aos 24.
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