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Tese de dívidas se fortalece no caso do assassinato da família paraibana na Espanha

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A polícia espanhola continua investigando a execução da família de paraibanos, que morava no povoado de Pioz, próximo a capital Madri e, nessa sexta-feira (23), a imprensa espanhola divulgou que os investigadores trabalham com a possibilidade de um dos membros da família ter sido feito refém no portão da casa e obrigado a deixar os assassinos entrarem. Também cresce a cada dia, tanto na Espanha quanto entre os familiares, na Paraíba, os rumores de que Marcos Campus estaria com muitas dívidas.

Desde que os corpos foram descobertos que a Guarda Civil espanhola dizia crer que o assassino ou os assassinos eram conhecidos da família, por não ter encontrado sinais de arrombamento na casa e a porta ter sido fechada com chave depois do crime. Mas ontem, os peritos informaram à imprensa espanhola que um dos membros, possivelmente Marcos, teria sido rendido ao chegar em casa. De acordo com a TV Antena 3, os peritos também disseram que as crianças teriam sido mortas primeiro, na frente dos pais, que foram mortos e esquartejados em seguida.

A mesma emissora também divulgou entrevistas com amigos de Marcos, relatando supostas dívidas e sucessivos empréstimos feitos por ele. De acordo com a matéria, a família teria morado em cinco cidades da Espanha, antes de se mudarem para Pioz. O motivo da vida nômade seriam as dívidas. A reportagem do Correio tentou ouvir a família de Marcos aqui na Paraíba, mas não conseguiu contato até o fechamento desta edição. A família de Janaína apenas confirmou estar também recebendo informações sobre essas dívidas de Marcos, mas não quis comentar o assunto.

Marcos Campus, de 40 anos e Janaína Santos Américo, de 39, além dos filhos, de cinco e um ano de idade, foram encontrados mortos no início da madrugada do último domingo. Os corpos estavam dentro de seis sacos plásticos, empilhados em um corredor que dá acesso à sala da casa, em um condomínio fechado, no povoado de Pioz, região central da Espanha. A polícia foi chamada por vizinhos, que não avistavam nenhum membro da família havia várias semanas, nem ouviam o barulho rotineiro das crianças brincando no jardim e sentiram um odor vindo da casa. Segundo a polícia, as mortes aconteceram entre 16 e 21 de agosto.

O Pipoco

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