Aconteceu nesta quinta-feira (17) em Serra Branca o júri popular que definiu o destino do acusado de ser o mandante do assassinato do ex-vereador Geraldo Caetano, Déa. O empresário José Sandro da Silva está preso há três anos e após as investigações da Polícia Civil foi denunciado como o autor intelectual do crime que chocou não apenas a cidade, mas o Estado da Paraíba, até por seus motivos banais.
Pelos autos do processo, José Sandro teria mandado matar o vereador Déa por motivos econômicos, uma vez que o parlamentar deixou de trabalhar para o réu e montou uma empresa concorrente à dele, o que lhe teria causado insatisfação. O júri perdurou por 8 horas e José Sandro negou que tenha mandado matar o vereador e que não nutria por ele raiva alguma.
O Fórum de Serra Branca ficou pequeno para familiares e amigos que vieram assistir ao julgamento e o policiamento foi reforçado. Ao final, o júri decidiu acatar a denúncia do Ministério Público e condenou o empresário há 25 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato e com agravante por motivo torpe.
Os advogados do empresário condenado poderão recorrer do julgamento, mas pela decisão do juiz Dr. Leonardo Paiva o réu ficará detido mesmo durante a fase de apelação.
O ex-vereador Geraldo Caetano (Déa) foi assassinado à queima roupa com quatro tiros quando trabalhava em sua barraca de lanches em frente à maior escola de Serra Branca, no dia 21 de agosto de 2013. O crime foi elucidado em 30 dias e os acusados todos presos.
Ainda no ano passado, outros dois réus apontados como autor e co-autor do assassinato já foram julgados e condenados.
De Olho no Cariri