Elisângela falou sobre os principais desafios da profissão, do mundo maágico que cerca o rádio, e de sua gratidão dos ouvintes, confira a baixo a entrevista.
Como foi o inicio da sua carreira?
Diferente de alguns colegas que conheço nunca imaginei ou sonhei trabalhar em radio. Porém a vida cheia de surpresas me proporcionou esse grande presente. Aos 16 anos, há cerca de 6 anos atrás, cheguei a Monteiro FM em busca de uma oportunidade, meu hoje companheiro de trabalho Luciano Rodrigues havia me dito dias antes, sem me conhecer pessoalmente, que eu tinha vocação e que deveria conversar com o diretor da radio, há época Roberto Júnior; assim o fiz. Roberto olhou para mim, após o meu pedido e disse – Vou lhe ensinar tudo o que você precisa aprender. E até hoje sigo aprendendo nesse mundo fascinante que é o radio, exercendo essa profissão linda que é ser radialista. O radio é um lugar mágico, só sabe quem nele tem a chance de habitar. Poder se comunicar com as pessoas através desse meio é algo inexplicável, a proximidade que ele permite com quem está do outro lado é muito prazerosa. O estímulo do nosso trabalho é saber que em cada canto da cidade alguém está nos ouvindo, e que ocupamos um lugar na vida dessa pessoa. Isso torna esse mundo chamado radio um lugar sensacional.
Conta um pouco da sua trajetória profissional até aqui?
Acredito que como em todas as profissões as dificuldades fazem parte. Comecei muito jovem e com nenhuma experiência, mas com muita vontade de aprender. Duas vezes por semana encontrava-me com o diretor Roberto Júnior que fez uma espécie de curso de locução, passei dois meses nesse “curso”, até que no dia 13 de Agosto de 2010 entrei no ar pela primeira vez. No inicio eu ficava com a parte de fofocas de famosos, depois resumo de novelas, horóscopo, essas coisas, comecei usando o codinome estagiária. Foi necessário aprender a manusear alguns equipamentos e programas, como mesa de som, Playlist, (programa utilizado para colocar músicas, vinhetas e etc) entre outros. Depois assumi um programa no domingo à tarde. Passei um tempo fora do ar para uma espécie de reciclagem, voltei e assumi outros programas. O tempo passou e após ingressar no curso de Jornalismo da Universidade Estadual da Paraíba, o atual diretor Tácio Henrique me convidou para assumir o jornalismo da emissora, função que exerço atualmente, há cerca de três anos.
Gostaria de deixar uma mensagem para seus ouvintes
Peço licença para falar em nome dos colegas de profissão. Minha eterna gratidão a todos os ouvintes. Gratidão pelo acolhimento, pelo carinho e amor a nós direcionados. Obrigada por nos acolher tão bem. Saibam que a recíproca dos sentimentos é mais que verdadeira, tenham ciência que todo o trabalho por nós realizado é feito com maior, respeito e seriedade, para podermos de alguma forma retribui tudo o que recebemos de vocês. Parabéns a todos os profissionais radialistas, em especial aos que atuam em nossa região. Que fazem um diferencial enorme em nosso dia-a-dia.
O PIPOCO