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FLANELINHA PRESO, RODOLFO SOLTO: Advogado formaliza denúncia contra o TJ ao Conselho Nacional de Justiça

Sem-título FLANELINHA PRESO, RODOLFO SOLTO: Advogado formaliza denúncia contra o TJ ao Conselho Nacional de Justiça

Advogado de flanelinha denuncia o TJPB ao CNJ e pede a aposentadoria compulsória dos desembargadores Joás de Brito e Márcio Murilo
Finalizando a representação junto ao CNJ, diz o advogado: “Tudo isso serve para se concluir que no Tribunal da Paraíba há sim dois pesos e duas medidas”

Alekson denuncia o TJ e desembargadores ao CNJ (Foto: Divulgação

O advogado Alekson Azevedo Monteiro protocolou, nesta quarta-feira (23), Ação Disciplinar (0001280-40.2017.2.00.0000) contra o presidente  do Tribunal de Justiça da Paraíba, Joás de Brito Pereira Filho, e também contra o desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos. No documento ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Alekson  pede também a aposentadoria compulsória dos magistrados.
Alekson Azevedo Monteiro, que teve negado pedido de habeas corpus em favor do ‘flanelinha’ Antônio Avelino dos Santos que matou atropelado o idoso Wilson José dos Santos, 73 anos, no dia 30 de janeiro no Centro de João Pessoa, se queixou ao CNJ de os dois desembargadores usarem de dois pesos e duas medidas em suas decisões.

Advogado entra com pedido de habeas corpus para libertar flanelinha que atropelou e matou idoso em João Pessoa
O advogado lembra-se da celeridade do desembargador Joás de Brito na concessão do habeas corpus no caso do atropelamento e agente da Operação Lei Seca, Diogo Nascimento Souza, na praia do Bessa.

Ele acusa o desembargado Márcio Murilo de ficar indiferente ao pedido de liberdade para o  lavador de carros. “O relator foi o desembargador Marcio Murilo que não tomou conhecimento do pedido porque disse não estar acompanhado de um documento que seria necessário, o decreto de prisão do lavador de carros e, determinou o arquivamento do processo”, relata.

Na ação oferecida ao Conselho Nacional de Justiça, Alekson citou um episódio do sobrinho de Márcio Murilo que, em junho do ano passado, se envolveu numa série de acidentes batendo num total de 12  veículos em três bairros da Capital paraibana.  “O mais estranho de tudo isso é que o sobrinho do litisconsorte passivo, logo após o acidente foi socorrido ao Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena, onde permaneceu internado até a concessão de uma liminar em habeas corpus”, declarou.

Finalizando a representação junto ao CNJ, diz o advogado: “Tudo isso serve para se concluir que no Tribunal da Paraíba há sim dois pesos e duas medidas”, justifica.

O Pipoco

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