Projeto da UEPB para combater vírus Zika é aprovado por Conselho Britânico
O projeto “Impacto da aprendizagem móvel na prevenção e gestão de complicações causadas por arbovírus (Zika, Dengue, Chikungunya)”, desenvolvido pela professora da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Silvana Santos, e pelo professor John Traxler, da University of Wolverhampton (Reino Unido), foi aprovado pelo Conselho Britânico através do Edital Institutional Links 2016-2017 – Zika Virus. A proposta tem como objetivo desenvolver e avaliar estratégias interdisciplinares, baseadas em aprendizagem móvel para compartilhar informações e promover o engajamento da sociedade na prevenção e controle de doenças causadas por arbovírus, como a Zika, Dengue e Chikungunya.
A intenção é desenvolver aplicativos para dispositivos móveis e uma plataforma web para formação profissional em Saúde, informação e mobilização de comunidades escolares, bem como para melhorar a comunicação em vigilância em saúde junto aos órgãos governamentais e organizações internacionais na área de Saúde. De acordo com a professora Silvana Santos, as soluções tecnológicas e processos originados desta proposta podem atingir um grande número de usuários de dispositivos móveis e terão como foco inicial os estados da Paraíba e Pernambuco.
“São usuários potenciais nestes estados. Vamos trabalhar com a perspectiva de 40 mil futuros professores e profissionais de Saúde nas universidades; 200 mil estudantes no ensino médio, além de 20 mil profissionais de Saúde e Educação dos serviços públicos. Para isto, é necessário criar condições para a reflexão da população sobre seu ambiente, saúde e papel na comunidade, viabilizando mudanças reais de crenças e práticas sociais”, afirmou a professora.
O projeto será executado através de uma cooperação durante 24 meses considerando, principalmente, a expertise do grupo britânico referente à aprendizagem móvel, da equipe de pesquisadores da UEPB em relação à genética humana e programas de saúde, e do grupo de pesquisa em TIC para Educação em saúde do LIKA (Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami), coordenado pela professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Rosalie Belian.
Também participarão como colaboradores das ações do projeto os seguintes parceiros: Instituto Nacional do Semiárido (Insa), Secretaria Estadual de Saúde da Paraíba e o Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco da Universidade de São Paulo.