Resultados e rendimento irritam direção, e pressão sobre Zé Ricardo cresce no Fla
O presidente Eduardo Bandeira de Mello foi o primeiro a tomar a palavra após a queda precoce na Libertadores. Avisou que não teria caça às bruxas e que o trabalho continuaria. Menos de um mês depois, a derrota para o Sport (2 a 0) quarta-feira em Recife deixou Bandeira irritado. Também vice-presidente de futebol do clube, Bandeira assistiu à coletiva de imprensa de Zé Ricardo, mas depois não quis dar entrevista, indo direto para o ônibus. O silêncio parece ensurdecedor: a diretoria procura saída para uma fase inesperadamente ruim no início do Brasileiro. Se Zé avisou que vai rever escolhas e decisões, a diretoria rubro-negra – pares de Bandeira, o diretor geral Fred Luz e o executivo de futebol Rodrigo Caetano – sinaliza que vai pelo mesmo caminho.
Hoje, Zé Ricardo ainda não corre risco de demissão. Mas o preço da queda na Libertadores e a largada ruim no Brasileiro já cobram preço na confiança depositada após a eliminação na competição continental. Não só pelos resultados (o Flamengo ocupa o14º lugar, com seis pontos em cinco jogos), mas principalmente pelo fraco desempenho da equipe – sobretudo como visitante, perdendo quatro jogos da temporada (três na Libertadores e agora para o Sport no Brasileiro).