“Dossiê Trump” sobre ligação com Rússia agora é parte de investigação de conselheiro especial, dizem fontes
O conselheiro especial que investiga se a Rússia tentou influenciar a eleição norte-americana de 2016 assumiu inquéritos do FBI sobre um dossiê de um ex-espião britânico com alegações de ligações financeiras e pessoais russas com a campanha do presidente Donald Trump e associados, disseram à Reuters fontes familiarizadas com a investigação.
Um relatório compilado pelo ex-funcionário do MI6 Christopher Steele identificou empresários russos e outros que analistas da inteligência dos Estados Unidos concluíram que eram oficiais da inteligência russa ou estavam trabalhando em nome do governo russo.
Um porta-voz do conselheiro especial Robert Mueller se negou a comentar. O FBI também se negou a comentar.
Três fontes com conhecimento da investigação de Mueller disseram que seus investigadores assumiram o controle de diversos inquéritos sobre acusações de agências da inteligência dos EUA de que a Rússia interferiu na eleição para beneficiar Trump, um republicano.
A Rússia tem negado repetidamente qualquer envolvimento na eleição.
Duas autoridades familiarizadas com as investigações disseram que a equipe de Mueller e o Comitê de Inteligência do Senado estão buscando qualquer evidência de que o ex-gerente da campanha de Trump Paul Manafort ou outros que possuíam relações financeiras com a Rússia podem ter ajudado agências de inteligência do Kremlin a mirar invasões de e-mails e publicações nas redes sociais enfraquecendo a oponente de Trump na eleição, a democrata Hillary Clinton.
Na quarta-feira, o chefe do comitê no Senado, Richard Burr, disse a repórteres que a questão de se a campanha de Trump conspirou com a Rússia ainda é uma pergunta em aberto.
“Nós não chegamos a qualquer determinação sobre conluio”, disse Burr.
TERRA