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Manifestantes do MST ocupam sede do Incra em protesto por reforma agrária

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Cerca de 700 manifestantes, de acordo com a direção do Movimento dos Trabalhadores/as Rurais Sem Terra (MST), ocupam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Fortaleza, na rua Monsenhor Furtado. A mobilização integra a Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária, que ocorre em todo o País com ocupações de órgãos públicos. O movimento reivindica pautas relacionadas à reforma agrária.

A manifestação teve início durante a madrugada, ainda de acordo com a direção estadual do MST, e a ocupação é por tempo indeterminado. “A jornada vai durar toda a semana, o objetivo principal é reivindicar recursos para a reforma agrária. Praticamente não tem recurso para obtenção de terras, esse ano teve corte de mais de 70% desse orçamento. Com essa lei de congelamento (PEC do Teto), esse orçamento vai prevalecer pelos próximos 20 anos, não podemos concordar com isso”, afirma Messias Bezerra, da direção do MST no Ceará.

Segundo Messias, mais de quatro mil famílias esperam desapropriação de terras no Ceará. “O Incra ainda quer privatizar assentamentos, mas se não tem água, escola nem casa, como que vai privatizar? Tem que reestruturar os assentamentos”, aponta ele.

A mobilização nacional do MST ainda protesta contra as reformas trabalhista e da previdência, conforme a direção estadual. Uma comissão foi formada para ser recebida pela superintendência do órgão, ainda nesta manhã.

Em Brasília, uma comissão também irá conversar com representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

 

Pautas estaduais
De acordo com o MST no Ceará, as principais reivindicações do ato são: obtenção de novas áreas para reforma agrária, liberação de recursos para o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), recursos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), infraestrutura para os assentamentos, implantação de projetos produtivos, construção de novas escolas do campo, infraestrutura hídrica, dentre outros.

Redação O POVO Online
Com informações da repórter Germana Pinheiro

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