Sob pressão do centrão, Temer avalia antecipar reforma ministerial
Diante da ameaça dos partidos do chamado centrão de obstruir as votações na de interesse do governo na Câmara e dos sinais cada vez mais eminentes do desembarque do PSDB da base governista, Michel Temer já avalia antecipar para janeiro a reforma ministerial, que estava prevista para abril. Interlocutores governistas afirmam que e necessário colocar um fim ao impasse, mas negam que Temer esteja refém de partidos como PP, PTB e PR, que ajudaram a enterrar as denúncias de corrupção feitas pelo Ministério Público Federal contra o peemedebista.
Nesta terça-feira (&), partidos da base anunciaram em alto e bom som que exigem a saída do PSDB – que tem quatro ministérios – dos cargos do primeiro escalão. O PSDB vem sendo pressionado desde que o racha interno da legenda resultou na divisão dos votos dos parlamentares tucanos necessários para enterrar a denúncia na Câmara.
“Ou muda (o Ministério) ou não vota mais nada aqui”, disse o líder da bancada do PP, Arthur Lyra (AL), ao jornal O Estado de São Paulo. Segundo interlocutores, Temer tem afirmado que as mudanças “vão depender das circunstâncias políticas”.
Os partidos do centrão visam especialmente a Secretaria de Governo, responsável pela articulação política, e o Ministério das Cidades, ambos nas mãos do PSDB.
Brasil 247