João ironiza! “É uma coisa tão boa que ninguém quer ser o candidato do lado de lá”
Pré-candidato consolidado do PSB na disputa pelo Governo da Paraíba desde o ano passado, o secretário João Azevêdo (PSB) partiu para o ataque essa semana contra a oposição na Paraíba e cutucou na ferida – a indefinição na esacolha do adversário.
João, em tom irônico, disse não entender o fato de seus adversários na disputa que se aproximam darem tanta certeza na vitória, mas sequer terem um nome para representar o bloco.
“É uma coisa tão boa que ninguém quer ser o candidato”, cutucou.
Segundo João, enquanto a oposição segue indefinida a pouco mais de seis meses do pleito,o projeto socialista se firma, é realidade.
“Enquanto eles mudavam, nosso nome permanecia. Hoje se mantém o mesmo nome, se consolida um nome evidentemente. E eu pergunto: E o nome da oposição? Porque antes era o govero que não tinha nome para disputar. Hoje a oposição na verdade vive um processo bastante interessante. Segundo a oposição, eles têm todas as chances de vencer, mas ninguém quer ser o candidato. É uma coisa tão boa que ninguém quer ser o candidato e aí fica: eu sedo o lugar para você. Não, de forma nenhuma é a sua vez. Eu não tenho que levar problema para oposição porque acho que ela já tem problema demais para resolver. A minha preocupação é que aquilo que foi planejado desde o ano passado está mantido, não arredamos um milimetro sequer”, pontuou João Azevêdo.
Ainda ontem, segunda-feira (26), durante entrevista ao programa Frente a Frente, ancorado pelo jornalista Heron Cid, o prefeito Luciano Cartaxo (PV), que até o início do ano era um dos nomes cotados pela oposição, lamentou a falta de sintonia do bloco.
“Não quero ser governador a qualquer custo”, disse. Para ele, faltou também à Oposição olhar para frente e pensar a Paraíba.
“Ter essa sensibilidade é necessário para quem está na vida pública”, alertou, lembrando que os prazos estabelecidos por ele não foram cumpridos pelos oposicionistas. “Passou janeiro, fevereiro, está chegando a Semana Santa e ainda não há um critério”, lamentou.
PB Agora