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Capitão, Prass defende pênalti e rebate os críticos: ‘Não sei como opinam’

PALMEIRAS-300x146 Capitão, Prass defende pênalti e rebate os críticos: 'Não sei como opinam'

Com Jailson poupado pelo técnico Roger Machado na vitória por 3 a 1 sobre o Junior Barranquilla, Fernando Prass teve a oportunidade de retomar, ainda que por uma noite, a titularidade no gol do Palmeiras. E foi ao melhor estilo que o consagrou como ídolo da torcida: como capitão, fazendo defesas milagrosas e com direito a defesa de pênalti.

Mais do que mostrar que a falta de ritmo de jogo não ofuscou suas qualidades protegendo a meta, Prass encarou a partida desta quarta-feira (17), no Allianz Parque como uma oportunidade para calar críticos, que contestaram a sua permanência no clube com a ascensão de Jailson e a contratação de Weverton, no início deste ano. Ao fim da partida, o goleiro de 39 anos (faz 40 em julho) aproveitou para desabafar.

“Quando a gente está só treinando, pode estar treinando muito bem, mas as pessoas não veem e fazem alguns julgamentos. A gente ouve algumas pessoas falarem que é a idade, que já deu, e falam sem ter o mínimo embasamento científico dos testes que eu faço no Palmeiras, na parte técnica, no campo. Nenhuma dessas pessoas acompanha o dia a dia, não sei como opinam. O jogo é quando aparece o trabalho, e graças a Deus deu tudo certo. Pude mostrar o que estou fazendo no dia a dia para o grande público”, retrucou goleiro.

“Para quem não está jogando, é sempre muito bom voltar assim. Sei o que é ficar fora e ter uma oportunidade”, completou Prass, que não atuava desde 22 de março, na goleada por 5 a 0 sobre o Novorizontino, pelo Campeonato Paulista.

No Palmeiras desde 2013, nos anos de chumbo da Série B, Fernando Prass minimizou as vaias de parte da torcida, especialmente no intervalo, quando a equipe passou sufoco no primeiro tempo com o ataque do Junior.

“Acho que conheço bem a torcida do Palmeiras, e ela é bem ansiosa. (…) Mas é uma torcida que carrega no colo, como já fez na Copa do Brasil, como fez em 2014, com toda a dificuldade técnica. Naquele ano, o resultado não foi pior por causa da torcida, que lotava o estádio e não vaiava. É uma troca, precisa de um pouquinho de compreensão deles, mas eu tenho certeza, e já foi provado aqui dentro, de que nosso maior trunfo é o estádio e por conta da torcida. Gostamos de vencer, de ter o apoio deles, e a gente espera ter muito mais alegrias do que tristezas”, disse o goleiro em entrevista coletiva.

Na opinião de Prass, a derrota para o Corinthians no último fim de semana, pelo Brasileirão, precisa ficar para trás, ainda mais com o Palmeiras garantido nos mata-matas da Libertadores como a melhor campanha da fase de grupos, que lhe assegura vantagem de mando de campo até uma eventual final.

“A gente tem de se habituar a isso e sempre tentar fazer o máximo. Às vezes, o máximo não é o suficiente, mas somos seres humanos, tem dias que as coisas não vão bem, tem o mérito do adversário também. Foi importante a reação no segundo tempo. Primeiro tempo foi ruim muito mais pela pressão psicológica, porque parecia que esse time tinha jogado no domingo. Estava muito lento, muito moroso, mas isso é simplesmente mental. No intervalo a gente conseguiu acalmar um pouquinho, tirar o peso”, analisou.

FOLHA

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