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Polícia mantém sigilo de DNA de seringas achadas no São João de Campina

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Passados 15 dias da apreensão de quatro seringas, ao lado do Parque do Povo, onde acontece o São João 2018 de Campina Grande, a Polícia Civil ainda não divulgou o resultado do exame de DNA do sangue encontrado nas seringas. Desde a primeira semana da festa, pessoas estão procurando atendimento médico na cidade, relatado terem sido feridas por agulhas de seringas dentro da festa e em um bloco junino.

As quatro seringas foram apreendidas no dia 17 de junho numa rua ao lado do Parque do Povo. As seringas estavam em uma sacola, cheias de sangue diluído em soro. O material foi encaminhado para uma perícia, que confirma se o sangue é de humano ou de animal.

Segundo o delegado da Polícia Civil, Henry Fábio, o resultado do exame seria divulgado ainda na semana em que apreensão ocorreu, mas isso não aconteceu. O delegado confirmou nesta segunda-feira (2), que o resultado do exame já saiu, mas ainda mantém o laudo em sigilo. Ele disse que ainda essa semana pretende realizar uma coletiva de imprensa para divulgar o resultado. A festa termina no próximo domingo (8).

Desde o dia 3 de junho, mais de 40 pessoas procuraram o Hospital de Trauma de Campina Grande relatando que foram feridas por agulhas de seringas. Os casos foram notificados depois de análise de médicos do hospital, mas até esta segunda-feira (2) nenhum foi confirmado, por meio de exames. A Secretaria Municipal de Saúde destacou que este tipo de ferimento pode ser confundido com outros tipos de perfurações semelhantes.

Apesar das mais de 40 notificações, nem todos os pacientes estão dando continuidade ao tratamento preventivo de doenças que podem ser transmitidas por meio de agulhas contaminadas. As vítimas recebem uma primeira dose no Hospital de Trauma, mas precisam procurar o Serviço de Atendimento Especializado (SAE) do município para receber as demais doses. Apesar da preocupação, os médicos garantem que a chance de transmissão de vírus como o HIV e hepatite é muito pequena, tendo em vista que eles não sobrevivem ao ar e luz.

A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso e, das mais de 40 pessoas que estão entre as notificadas, a Polícia Civil investiga apenas 2 como mais concretos. Isso porque, apenas essas duas pessoas relataram que depois de sentirem o ferimento viram um objeto semelhante a agulha

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