Paraíba

Bandidos tinham R$ 500 mil em armas, mas PM diz que se manteve ‘superior’

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O que você faria com meio milhão de reais? Este foi o valor em arsenal apreendido com os quatro homens presos suspeitos de atuar na explosão a um carro-forte, na manhã desta segunda-feira (6), em trecho da BR-230 no município de Pedras de Fogo, no Litoral Norte da Paraíba. Mesmo diante de tamanho arsenal, o comandante-geral da Polícia Militar da Paraíba, Euller Chaves, em entrevista ao Correio Debate da Rádio 98 FM, garante que a polícia se manteve superior aos suspeitos.

De um lado, quatro suspeitos fortemente armados. Com eles, foram apreendidos 53 itens, que incluem relógios, vestimentas militares, coletes balísticos, dinheiro em espécie, munições, celulares, explosivos, armas brancas, além de pistolas, carabinas, fuzis de uso exclusivo das Forças Armadas e de fabricação estrangeira e até uma metralhadora de calibre 50, com alcance superior a quatro mil metros e com capacidade de destruir até uma aeronave.

De acordo com o capitão Bruno Rodrigues, comandante do Batalhão de Choque da PM, o arsenal encontrado com os criminosos surpreendeu os policiais. Além de pistolas, carabinas, fuzis, artefatos de explosivos e coletes balísticos, os assaltantes estavam de posse de cerca de 1.800 munições  intactas, além daquelas que foram deflagradas durante a troca de tiros com a polícia.

Do outro lado, 30 policiais que foram deslocados para o trecho onde ocorreu o confronto. Após troca de tiros, que durou uma hora, o local ficou cercado pelos PMs e foi iniciada uma negociação, que teve a presença de jornalistas e de advogados dos agressores, até acontecer a rendição. “Nossas forças especiais tem cada um homem com fuzil 762, fuzil 556, munição suficiente, nós temos reserva em cada unidade, graças a Deus. No momento que vivemos hoje é importante. Helicóptero temos um e está chegando outro”, explica o comandante Euller.

A operação foi finalizada com sucesso. A polícia paraibana deve ser, sem dúvida, parabenizada pelo trabalho realizado. O resultado representou um grande prejuízo ao crime organizado, pois terminou com a prisão dos assaltantes e apreensão dos armamentos e munições. Mas os trabalhos não devem parar. O comandante acredita que a solução para grandes problemas como esse, é uma rigorosa punição. “Eu vejo que o principal fator é a impunidade em cima de portadores ilegais de arma, de contrabandistas e de traficantes. Se o país tratasse esse grupo diferenciado, inclusive com presídios específicos, isolando-os, e com prisão perpétua, eu tenho certeza que teremos dias melhores neste país”, opina.

Portalcorreio

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