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Corinthians supera favoritismo do Flamengo e vai à final da Copa do Brasil

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Corinthians superou suas próprias limitações técnicas, se fortaleceu no apoio incondicional de sua torcida e na categoria de seu camisa 10 para superar o afortunado Flamengo dentro da Arena de Itaquera nessa quarta-feira. Com o drama que lhe é característico, com direito a bola na trave de Cássio no último lance, o Timão fez 2 a 1 nos rubro-negros e garantiu vaga na final da Copa do Brasil. Dias 10 e 17, com mandos ainda a serem sorteados, a equipe de Jair Ventura enfrentará o Cruzeiro pela taça da competição por mata-mata. Os mineiros eliminaram o Palmeiras no Mineirão e confirmaram a reedição da final do Brasileirão de 1998, ano que os corintianos comemoraram o título sobre a Raposa.

A festa proporcionada pela Fiel, com direito a mosaico e muitos fogos, além do apoio passado no treino de véspera, encorajaram o Corinthians nos minutos iniciais. O time do Parque São Jorge ocupou o campo de ataque e centralizou as jogadas no cérebro da equipe: Jadson. O prêmio pela postura não demorou a vir. Justamente dos pés do camisa 10 corintiano saiu um lindo lançamento nas costas de Pará. Danilo Avelar não desperdiçou a chance e fez explodir a Arena, muito graças ao desapego de Éverton Ribeiro na marcação.

A partir daí os donos da casa passaram a encontrar mais dificuldades. Aos poucos, os visitantes foram impondo seu futebol de toque de bola e forçando os paulistas a recuar. Apesar disso, o lance do gol de empate pode-se dizer que teve muita participação da sorte, ou do acaso, talvez.

Willian Arão, revelado pelo Corinthians enfiou a bola para Pará entre Clayson e Avelar. O lateral foi tentar o cruzamento para Henrique Dourado, mas viu o zagueiro corintiano, xará do centroavante flamenguista, mandar a bola para dentro do próprio gol, em desvio com o braço.

O incomodo das arquibancadas com o empate só aumentou quatro minutos depois, quando Fagner sentiu a coxa esquerda e pediu substituição. O lateral da Seleção Brasileira deu lugar a Gabriel. Mantuan, reserva imediato da posição, acabou preterido por Jair Ventura.

Na prática, foi justamente por aquele lado que o Flamengo criou suas melhores situações de ataque. Por isso, inclusive, não foram poucas as vezes que Romero discutiu com o sistema defensivo alvinegro na tentativa de acertar os posicionamentos.

Apesar dos times terem voltado para a etapa final sem alterações, o panorama da partida foi diferente. Mesmo diante de claras dificuldades técnicas de seus jogadores, o Corinthians voltou a frequentar o setor ofensivo, com o ajuste necessário feito na defesa. O problema é que os espaços começaram a aparecer para os contra-ataques do Flamengo.

Dessa forma, os cariocas tiveram duas oportunidades de testar Cássio. Primeiro com Paquetá e depois com Vitinho, atacante que entrou na vaga do lesionado Diego. Em ambas o goleiro corintiano garantiu a manutenção do empate.

Jair Ventura, então, aceitou as solicitações da torcida e mandou Pedrinho para o jogo. Bendita troca para os corintianos. Apenas 18 segundos depois, o jovem atacante correria para abraçar seu treinador após balançar as redes de Diego Alves.

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