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Real Madrid passeia e conquista o mundo pela sétima vez, a terceira seguida

real_madrid_campeao_mundial_divulgacao_instagram_real_madrid-520x347 Real Madrid passeia e conquista o mundo pela sétima vez, a terceira seguida

O Real Madrid é pela terceira vez seguida, a sétima na história, o campeão do mundo. Dois brasileiros selaram a vitória por 4 a 1 sobre o Al Ain, neste sábado: Vinicius Junior saiu do banco nos minutos finais e aproveitou lançamento de Marcelo, vendo a bola que chutou ser desviada em gol contra de Yahia Nader. Antes, Modric encerrou o jejum que durava desde a Copa e abriu o placar. Llorente e Sergio Ramos ampliaram, e Tsukasa Shiotani descontou para os anfitriões.

MELHOR DO MUNDO DECISIVO

O último gol de Modric com a camisa do Real tinha sido na goleada por 7 a 1 sobre o La Coruña… em janeiro, quando ele nem devia sonhar terminar o ano como melhor do mundo. Depois, fez outros dois pela Croácia na Copa, contra Nigéria e Argentina. Já Llorente, que ganhou espaço no elenco com a lesão de Casemiro, balançou as redes pela primeira vez desde que subiu para o profissional. E foi em grande estilo…

O MAIOR CAMPEÃO DO MUNDO

São três títulos mundiais seguidos, quatro em cinco anos. Ao todo, acumula sete conquistas – quase o dobro do Milan, o segundo time que mais vezes levantou a taça, quatro. Apenas o Real Madrid, o maior campeão do mundo entre clubes, pode se orgulhar de ter essas marcas.

O MAIOR CAMPEÃO DO MUNDO (2)

Aos 28 anos, Toni Kroos conquistou seu quinto título mundial entre clubes (ele tem mais ainda pela seleção alemã, em 2014), deixando para trás Cristiano Ronaldo, com quatro. Saiu de campo ovacionado aos 24 para a entrada de Ceballos.

EUROPA AMPLIA SOBERANIA

Com a vitória, o time merengue ampliou também a soberania da Europa sobre a América do Sul: são 32 títulos do Velho Continente contra 26 dos sul-americanos. Os números consolidam também uma mudança de paradigma.

Da primeira edição, em 1960, a 1994, foram 20 títulos sul-americanos contra 13 dos europeus. A partir de 1995, o Velho Continente virou o jogo e conquistou 19 das últimas 25 taças disputadas, 11 delas nas últimas 12 temporadas.

BRASIL EM ALTA

O brasileiro Caio Lucas teve grande atuação e recebeu a Bola de Prata da competição. Bale levou a de Ouro, enquanto Borre, do River, ficou com a de bronze.

PRIMEIRO TEMPO

O Real Madrid foi melhor, mas tomou seus sustos no início do jogo. No maior deles, aos 12, Marcelo deu bobeira, e El Shahat invadiu a área com habilidade, tirou Courtois da jogada, mas viu Sergio Ramos salvar quase sobre a linha. No minuto seguinte, Modric recebeu de Benzema e fez um belo gol de fora da área. Na sequência, Caio Lucas balançou as redes, mas a arbitragem marcou impedimento. Depois disso, só deu Real até o intervalo.

SEGUNDO TEMPO

A situação não mudou muito na volta do vestiário. Khalide Eisa defendeu um complicado chute rasteiro Benzema aos 18. No minuto seguinte, não teve o que fazer. Marcos Llorente aproveitou a sobra de escanteio e encaixou um chute de primeira daqueles para encontrar o fundo das redes.

O terceiro saiu aos 33, quando Sergio Ramos aproveitou cobrança de escanteio para mandar uma cabeçada fatal e decretar o título. Aos 40, Shiotani aproveitou cobrança de falta de Caio na área e desviou de cabeça para descontar o placar e fazer a alegria da torcida. Com o título encaminhado, Vinicius Junior ainda teve tempo de brilhar. Ele arrancou pela esquerda, invadiu a área e arriscou, a bola bateu em Yahia e morreu no fundo da rede.

BRASILEIROS CAMPEÕES DO MUNDO

Assim como na semifinal, Marcelo foi o brasileiro titular do lado do Real e, desta vez, não brilhou como há três dias – ainda deu uma bobeira no início que só não virou por conta de ação providencial de Sergio Ramos. Casemiro, já tinha entrado contra o Kashima, e Vinicius entraram nos minutos finais. O brasileiro foi a campo aos 37 e, na melhor jogada, arrancou pela esquerda, invadiu a área e mandou para o fundo das redes aos 45.

DO LADO DO TIME DA CASA

Eleito destaque do jogo tanto na estreia do Al Ain quanto na semifinal contra o River, o goleirão Khalid Eisa volta a brilhar. Foram, ao menos, quatro grandes defesas que impediram um placar mais elástico. Já o brasileiro Caio Lucas, um dos destaques da equipe, teve um gol anulado no primeiro tempo, parou em boa defesa de Courtois no segundo e teve boa atuação.

BOAS FESTAS, CAMPEÕES DO MUNDO

O elenco agora vai aproveitar as festas de fim de ano e só volta a jogar dia 3 de janeiro, contra o Villarreal, pelo Campeonato Espanhol.

TORCIDA E PÚBLICO

A final do Mundial recebeu um público de 40.696 torcedores, a maioria do time da casa. Curiosa foi a presença dos argentinos. Em bom número por conta da disputa de terceiro lugar do River, eles foram facilmente os mais barulhentos da primeira etapa.

 

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