Polícia investiga morte da ginasta Jackelyne da Silva em SP
A Polícia Civil de São Paulo instaurou um inquérito para investigar a morte da ginasta Jackelyne da Silva, de 17 anos, por morte suspeita para apurar o que levou ao óbito. A atleta morreu na última quarta-feira (16) após sofrer uma parada cardiorrespiratória.
O pai da vítima, de 43 anos, registrou um boletim de ocorrência para verificar se houve negligência no atendimento médico. De acordo com o pai da ginasta, no dia 12 de janeiro ela sofreu uma queda em casa e teve uma lesão na região lombar. Na ocasião, ela foi levada ao hospital, medicada e liberada.
A atleta continuou a sentir fortes dores e retornou ao hospital nos dias 13, 14 e 15 de janeiro, quando foi medicada. No dia 15 de janeiro ela passou por um tomografia que constatou a lesão, mas não chegou a ser internada. No mesmo dia, a atleta reclamou de dores no peito e gases abdominais, sendo medicada em casa. No dia seguinte, ela voltou a sofrer com fortes dores e foi socorrida a UPA 26 de Agosto, em Itaquera, onde teve a parada cardiorrespiratória e não resistiu.
O caso registrado como morte suspeita será investigado pelo 32º DP, em Itaquera.
O corpo da ginasta foi enterrado no Cemitério da Vila Formosa, na Zona Leste de São Paulo, na manhã de sexta-feira (18).
Jackelyne era atleta do Esporte Clube Pinheiros desde 2010. Jack chegou a defender a seleção brasileira nas categorias de base. Ela entrou na categoria adulta em 2017 e ainda não havia conseguido um espaço na equipe principal do país, mas sonhava chegar à elite nacional.
A Confederação Brasileira de Ginástica disse, em nota, que “lamenta profundamente o precoce falecimento da ginasta” e que “se solidariza com os familiares, amigos e com toda a comunidade da ginástica neste momento de dor”.
A Federação Paulista de Ginástica disse que “o céu ganhou uma estrela brilhante”.
G1