Faleceu nesta quinta-feira (01), no Hospital Monte Sinai no município de Garanhuns no Pernambuco, o Padre Gabriel aos 86 anos.
Padre Gabriel Hofstede, exerceu seu ministério sacerdotal em Monteiro.
Nascido em 09 de abril de 1933, em Schipluiden – Holanda, o nosso Gabriel foi batizado Adrianus Gerardus Maria Hofstede, filho de Arnaldo e Cornélia van Wijk. Formado em filosofia em 1955, quando já se preparava para vir para o Brasil. Segundo ele, o dia mais feliz de sua vida aconteceu quando foi nomeado para estudar teologia no Brasil e ser ordenado padre aqui. Estudou em Juiz de Fora e foi nomeado padre em 1959.
Cursou também Teologia Moral em Roma-ITA, de 62 a 65, período do Concílio Vaticano II. Acompanhou o velório do Papa João XXIII e a eleição de Paulo VI. Retornou em 1965, direto para Recife. Atuou na Ação Missionária em Campina Grande-PB e em Afogados da Ingazeira-PE. Foi professor de Bíblia para teólogos de várias congregações e ensinou Teologia Moral no ITER – Instituto de Teologia do Recife, desde seu início em 1968. Em 1972 foi escolhido para ser Supervisor Vice-Provincial, tendo sempre muito contato com Dom Hélder Câmara. Neste período atuou também em Cursilhos de Cristandade, inclusive em Garanhuns, em outubro de 1978.
Em 1981, já sem a responsabilidade do provinciado, assumiu a Paróquia do Bairro da Estância, no Recife. Passou também pelo Cariri Paraibano, em Monteiro. Depois, retornou para o cargo vice-provincial, onde ficou mais nove anos. Em 1996, foi nomeado pároco de Bodocongó em Campina Grande, onde ficou até 2000.
Naquele ano, foi solicitado para suceder Padre Luiz Gonzaga em Garanhuns. Nunca disse não a uma missão, aceitou esta tarefa dizendo ser difícil soceder um padre tão querido.
Padre Gabriel sempre esteve a serviço de Deus, atento ao Seu chamado e dando prioridade aos pequeninhos e aos menos favorecidos, mergulhando sempre em águas mais profundas quando o assunto é justiça social; derrubando barreiras humanas, quando o assunto é ecumenismo, e zelando pela Eucaristia, fonte de vida para toda a humanidade.
OPIPOCO
Texto: Nelson Wanderley,