Brasil

Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista

x80423794.zip.jpg.pagespeed.ic_.Gt3U5vH5pv-650x390 Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista

Alvo de polêmica após o Coaf identificar movimentações financeiras suspeitas de funcionários da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj ), Queiroz, até então, tinha sua moradia desconhecida. Sua ausência chegou a movimentar as redes sociais com a pergunta “Cadê o Queiroz?”.

Segundo a publicação, citando uma pessoa próxima a Queiroz, a cirurgia não resolveu seu problema de saúde e a doença foi agravada. A reportagem flagrou o amigo da família Bolsonaro chegando ao hospital, se dirigindo ao setor de marcação de consultas e exames, e tomando café no final da tarde no centro de oncologia do Einstein. Nas fotos,  Queiroz aparece mais magro.

Em maio, O GLOBO mostrou que o ex-motorista do senador Flávio pagou em espécie R$ 64,58 mil por uma cirurgia no mesmo hospital . Queiroz foi internado na unidade em janeiro para a retirada do tumor. O pagamento foi feito em 14 de fevereiro. Desde que o assessor de Flávio recebeu alta do hospital, nunca se soube o valor das despesas pagas pelo procedimento médico.

O GLOBO também procurou por Queiroz em um de seus endereços , em uma casa em um local simples, num beco no bairro da Taquara, na Zona Oeste do Rio.

À “Veja”, um de seus amigos, o deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL-RJ), afirmou ter trocado mensagens com Queiroz há alguns meses. “Ele escreveu que ainda estava baqueado”, conta.

A CRONOLOGIA DO CASO QUEIROZ

Relatório do Coaf aponta movimentação atípica
xqueirozflavio1.jpg.pagespeed.ic.9dl42ZipAn Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
Foto: Arquivo pessoal

No fim de 2018, o Coaf apontou “movimentação atípica” de R$ 1,2 milhão, em 2016 e 2017, nas contas de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio. Oito assessores do ex-deputado estadual transferiram recursos a Queiroz em datas próximas ao pagamento de servidores da Alerj. Segundo o Coaf, Flávio recebeu 48 depósitos no valor de R$ 2 mil. (Leia mais)

Queiroz e Flávio faltam a depoimentos

x80423794.zip.jpg.pagespeed.ic.CgQZ1v49Wb Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
Foto: Reprodução/SBT

Após faltar a quatro depoimentos ao MP, alegando problemas de saúde, Queiroz afirmou, em dezembro, que a “movimentação atípica” revelada pelo Coaf teve origem na compra e venda de veículos. Em janeiro, Flávio Bolsonaro também não prestou depoimento, argumentando que iria marcar uma nova data após ter acesso ao caso. (Leia mais)

Ministro nega pedido de Flávio contra investigação

Em janeiro, no recesso do STF, o ministro Luiz Fux suspendeu as investigações temporariamente, a pedido de Flávio. Em fevereiro, Marco Aurélio revogou a decisão e autorizou o MPRJ a continuar com a apuração. Flávio havia pedido a transferência do caso para o STF e a anulação de provas. (Leia mais)

Flávio e mais 26 são investigados na área cível

Em entrevista coletiva, o procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem, afirmou que Flávio Bolsonaro e os outros 26 deputados estaduais com assessores citados em relatório do Coaf são alvo de investigações na área cível(Leia Mais)

Queiroz reconhece devolução de salários

Em março, Queiroz admitiu, em depoimento, que os valores recebidos por servidores do gabinete eram usados para “multiplicar a base eleitoral” de Flávio. Um ex-funcionário afirmou que repassava quase 60% do salário. O MP não encontrou evidências de que o fluxo bancário de Queiroz teve origem no comércio de carros. (Leia mais)

Quebra de sigilo bancário é autorizada

x32867695127_7e730029ce_o.jpg.pagespeed.ic.TtCzpcLxwd Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado/09-05-2019

A pedido do MP, o Tribunal de Justiça do Rio autorizou, em abril, a quebra de sigilo bancário de Flávio e de Queiroz para o período de janeiro de 2007 a dezembro de 2018. A medida se estende a seus respectivos familiares e a outros 88 ex-funcionários do gabinete do ex-deputado estadual, seus familiares e empresas relacionadas a eles. (Leia mais)

Pagamento de R$ 64 mil em dinheiro vivo por cirurgia a hospital em SP é revelado

xqueiroz.jpg.pagespeed.ic.39-_LEkkBX Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
Foto: Reprodução

Em fevereiro, Queiroz pagou em espécie R$ 64,58 mil por uma cirurgia ao hospital israelita Albert Einstein , em São Paulo. Ele foi internado na unidade em janeiro, quando retirou um câncer no cólon. Desde que recebeu alta, nunca se soube o valor das despesas pagas pelo procedimento(Leia Mais)

Empresa e sócio têm quebra de sigilo suspensa

ximoveis.jpg.pagespeed.ic.sFtdsyBEGB Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
Foto: Marcos Ramos / Agência O Globo

Em 20 de junho, a Justiça do Rio decidiu suspender a quebra de sigilo da empresa MCA Participação e Exportações e de um de seus sócios, Marcelo Cattaneo Adorno. Ambos integravam a lista dos 95 alvos da investigação do Caso Queiroz. (Leia mais)

Justiça do Rio nega liminar para suspender quebra de sigilo

x2016_920759112-2016_918492247-2016_890703820-2015_837966140-2015_837542872-2.jpg.pagespeed.ic.QbHbnOlQQZ Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
Foto: Márcio Alves / Agência O Globo

Em 26 de junho, o desembargador Antônio Carlos Nascimento Amado, do Tribunal de Justiça do Rio, negou pedido de Flávio para suspender a quebra de sigilo feita a pedido do MP-RJ. (Leia mais)

Oito novos alvos com sigilo quebrado

x83254696_BSBBrasiliaBrasil18-06-2019Votacao-do-projeto-legislativo-que-susta-o-decr.jpg.pagespeed.ic.pPtDmcVCIJ Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
Foto: Jorge William / Agência O Globo

Em 28 de junho, a 27ª Vara Criminal do Rio autorizou a quebra dos sigilos de mais oito pessoas ligadas ao antigo gabinete de Flávio. A decisão ocorreu dois meses após a quebra dos silgilos de outras 86 pessoas e nove empresas ligadas ao antigo gabinete do filho do presidente. (Leia mais)

Toffoli suspende investigações com Coaf

Em 16 de julho, o ministro Dias Toffoli, do STF, suspendeu processos judiciais em que dados bancários de investigados tenham sido compartilhados por órgãos de controle sem autorização da Justiça. Trata-se de resposta a um pedido de Flávio que pode beneficiá-lo no Caso Queiroz. (Leia mais)

Apesar das investigações que miram negócios suspeitos feitos por Queiroz, ele não é procurado pelas autoridades. Depois que veio à tona a informação de que o Coaf apontou movimentações financeiras suspeitas de R$ 1,2 milhão pelo ex-assessor de Flávio Bolsonaro, revelada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, Queiroz deu entrevista para o SBT, na qual afirmou que tais movimentos eram “fruto da compra e venda de veículos usados”. Na entrevista, que aconteceu em São Paulo dias antes de ser operado no Albert Einstein, Queiroz se definiu como “um cara de negócios” e que comprava e revendia carros.

O Coaf afirmou em relatório que tais transações eram “incompatíveis com o patrimônio, a atividade econômica ou ocupação profissional e a capacidade financeira” de Queiroz, que foi assessor do gabinete de Flávio até outubro de 2018, com salário de R$ 8.517. Uma das transações listadas é um cheque de R$ 24 mil destinado à primeira-dama, Michelle Bolsonaro, mulher de Jair Bolsonaro. Flávio Bolsonaro é o filho mais velho do presidente eleito.

“Emprestei dinheiro para ele em outras oportunidades. Nessa última agora, ele estava com um problema financeiro e uma dívida que ele tinha comigo se acumulou. Não foram R$ 24 mil, foram R$ 40 mil. Se o Coaf quiser retroagir um pouquinho mais, vai chegar nos R$ 40 mil”, disse em dezembro do ano passado quando afirmou ter cortadi o contato com Queiroz até que ele se explicasse para o Ministério Público.

Bolsonaro disse ainda que pediu para o cheque ser destinado a sua mulher por ter dificuldade de ir ao banco com frequência. Ele lamentou o “constrangimento” que o caso trouxe a Michelle e se defendeu de qualquer ilegalidade .

Em nota, na época, o Ministério Público Federal (MPF) informou que o relatório do Coaf fazia parte da investigação, mas não citava o nome de nenhum funcionário da Alerj que fizesse parte da lista. O relatório, segundo o jornal, também cita movimentações de dinheiro em espécie. No período de um ano analisado (janeiro de 2016 a janeiro de 2017), o Coaf identificou R$ 320 mil em saques feitos por  Fabrício José Carlos de Queiroz, dos quais R$ 159 mil foram sacados numa agência dentro do prédio da Alerj.

Para fundamentar um pedido de quebra de sigilo financeiro e fiscal do ex-assessor de Flávio, os promotores do Ministério Público dedicaram-se nos últimos meses a uma investigação prévia. O embasamento do pedido é importante uma vez que os juízes estaduais não conhecem os detalhes da investigação.O MP só localizou no nome de Queiroz dois carros antigos. Um Ford Del Rey Belina marrom, modelo 1985-86, e um Voyage preto, modelo 2009-10. Não há registro de outros automóveis ou mesmo foram identificadas outras transações.

Além disso, em fevereiro, ao prestar esclarecimentos por escrito ao MP, Queiroz não detalhou essas supostas compras e vendas de carros e admitiu que pegava parte dos salários de outros funcionários do gabinete e gerenciava esses valores para supostamente contratar mais pessoas que trabalhariam fora da Assembleia Legislativa do Rio quando Flávio era deputado. No documento, Queiroz disse que “com a remuneração de apenas um assessor parlamentar conseguia designar alguns outros assessores para exercer a mesma função, expandindo a atuação parlamentar do deputado”. Ele se comprometeu a entregar a lista desses outros funcionários, mas não o fez até o momento.

Investigação sobre Flávio Bolsonaro

Em julho, o presidente do Supremo Tribunal Federal ( STF ), ministro  Dias Toffoli , determinou a suspensão de todos os processos judiciais em que dados bancários de investigados tenham sido compartilhados por órgãos de controle sem autorização prévia do Poder Judiciário, como o Coaf. A decisão foi dada em resposta a um pedido de Flávio Bolsonaro.

A TRAJETÓRIA DE FLÁVIO BOLSONARO: DE DEPUTADO MAIS JOVEM DO RIO A SENADOR SOB SUSPEITA

1 de 15
 
x78796889_BRASILBrasilia-DF10-09-2018O-candidato-a-presidencia-da-Republica-Flavio-Bolso.jpg.pagespeed.ic.jXRVLCcfP2 Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
Eleito senador com mais de 4 milhões de votos, Flávio Bolsonaro é investigado pelo Ministério Público pela prática de “rachadinha”, ato de embolsar parte do salário de assessores. Fabrício Queiroz é ex-assessor parlamentar do senador. Flávio nega irregularidades Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo 18/09/2018
x80284588.jpg.pagespeed.ic.2Rqbctgcds Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
Flávio Bolsonaro (à direita) é o primogênito dos irmãos Bolsonaro e foi criado com Eduardo (à esquerda) e Carlos (centro). Ele também tem mais dois irmãos por parte do pai: Jair Renan, de 20 anos, e Laura, de 8 Foto: Reprodução
x39085302_18062003Sergio-BorgesRIDeputado-Estadual-Flavio-Bonsonaro-em-seu-gabinete-na-A.jpg.pagespeed.ic.XgLI6QbrD7 Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
Em 2002, aos 21 anos, foi o deputado estadual mais novo eleito da história do Rio, com 31.293 votos. Na ocasião, ele era filiado ao PP e declarou apenas um carro Gol 1.0 como patrimônio à Justiça Eleitoral. Foi o segundo filho do presidente a entrar para a política. Carlos foi eleito vereador do Rio dois anos antes Foto: Sérgio Borges / Infoglobo 18/06/2003
x28066598_0102.2007Marco-Antonio-TeixeiraRIPosse-de-deputados-estaduais-na-Alerj-no-Rio.jpg.pagespeed.ic.m1WJNrZvaP Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
Foi reeleito com 43.099 votos em 2006, eleição na qual declarou um Peugeot 307 ano 2003, no valor de R$ 35 mil, e um apartamento em Botafogo avaliado em R$ 350 mil. Na eleição de 2010, Flávio declarou escritórios, um veículo mais caro e ações, além do mesmo apartamento em Botafogo. Somente no pleito seguinte, em 2014, surgiu o polêmico apartamento em Laranjeiras, além de um carro no valor de R$ 105 mil Foto: Marco Antônio Teixeira / Agência O Globo 01/02/2007
x78811445_RIRio-11-09-2018-AlerjVotacao-da-nova-Lei-de-CotasVotacao-naAssembleia-Legisl.jpg.pagespeed.ic.21bME_0PkY Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
Em 2010, recebeu 58.322 votos, e em 2014, 160.359. Nos 16 anos de mandato na Alerj, Flávio aprovou 12 projetos de lei, entre eles um que assegura a matrícula em escolas da rede estadual para filhos de militares ou de agentes de segurança públicos mortos e outra sobre vasectomia e laqueadura gratuita em hospitais do estado. Nos quatros mandatos, passou pelo PP, PTB, PFL (atual DEM), PSC e PSL Foto: Márcio Alves / Agência O Globo 11/09/2018
x61898342_PA-Rio-de-Janeiro-RJ-01-10-2016-EleicoesO-candidato-a-prefeitura-Flavio-Bolsonaro-fa.jpg.pagespeed.ic.kXkUCiufHT Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
Em paralelo à atividade parlamentar, o deputado se casou com a dentista Fernanda Bolsonaro em 2010, com quem teve duas filhas Foto: Reprodução 01/10/2016
xflavio7.jpg.pagespeed.ic.C5VjCUO0sO Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
Ele é dono de uma franquia da Kopenhagen no shopping Via Parque, na Barra da Tijuca. Ao justificar seu padrão de vida e seus bens, Flávio diz que ganha na empresa “muito mais do que como deputado”. A inauguração da loja (foto), em 2015, contou com a presença de Bolsonaro e do deputado Wagner Montes Foto: Reprodução
x56126391_RIO_1204-O-deputado-Flavio-Bolsonaro-sofreu-tentativa-de-assalto-na-Barra-da-Tijuca.jpg.pagespeed.ic.GwKXMmbV3M Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
Em 2016, Flávio trocou tiros com bandidos para impedir um assalto na Barra da Tijuca. O parlamentar contou que estava em um Honda Civic com seu segurança quando ladrões abordaram um carro à frente, parado em um sinal. De dentro do carro, Flávio disparou uma pistola calibre 380. O para-brisa do carro foi perfurado pelas balas. Após o confronto, os criminosos, que pilotavam motocicletas, fugiram. Foto: Divulgação 13/04/2016
xflavio-bolsonaro1.jpg.pagespeed.ic.OIo9uVzZGe Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
No mesmo ano, se candidatou à Prefeitura do Rio pelo PSC. Durante debate na TV, passou mal ao vivo no estúdio. Ele acabou socorrido pelos rivais Jandira Feghali (PCdoB), que é médica, e Carlos Osório (PSDB). Flávio ficou em 4º lugar com 424.307 votos Foto: Reprodução 25/08/2016
xflavio-bolsonaro-bandeira.png.pagespeed.ic.DK4tfYHiHs Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
Como toda a família, Flávio sempre teve grande atuação nas redes sociais. Em uma transmissão ao vivo após o pai sofrer ataque com faca em Juiz de Fora, em setembro, ele chegou a chorar e enxugar as lágrimas em uma bandeira do Brasil Foto: Reprodução
x79251588_paRio-RJ-07-10-2018-Eleicoes-2018Jair-BolsonaroO-candidato-Jair-Bolsonaro-na-c.jpg.pagespeed.ic.zRUUDOTkP3 Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
Flávio acompanhou de perto a campanha do pai, principalmente após o ataque com faca. Ele ficou frequentemente ao lado de Bolsonaro durante as transmissões ao vivo do pai na internet Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo 07/10/2018
x78869334_RIRio-de-Janeiro-RJ-15-09-2018O-Candidato-a-Senador-Flavio-Bolsonaro-esteve-em-c.jpg.pagespeed.ic.feE9f3RhF_ Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
Na carona da popularidade do pai, Flávio foi eleito senador pelo PSL com 4.380.418 votos. Ele fez campanha acompanhado do então assessor Fabrício Queiroz (de preto, sentado na caçamba da picape) como na foto em Campo Grande, na Zona Oeste Foto: Pedro Teixeira / Agência O Globo 15/09/2018
x80424051_paFlavio-Bolsonaro-com-seu-assessor-Fabricio-Queiroz-simulando-uma-arma-de-fogo.-Foto-Re.jpg.pagespeed.ic.g8z1-Md7tg Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
O filho primogênito do presidente está na berlinda desde a revelação de que o Coaf identificou movimentações financeiras suspeitas de R$ 1,2 milhão na conta bancária de Queiroz, exonerado do gabinete de Flávio em outubro. Em três anos, o ex-assessor teria movimentado R$ 7 milhões segundo o Coaf. Tanto Queiroz quanto Flávio não compareceram ao Ministério Público nas datas marcadas para prestar esclarecimentos sobre o caso Foto: Reprodução / Infoglobo
x80349007_riRio-RJ-18-12-2018-DiplomacaoEleitosDiplomacao-do-senador-Flavio-Bolsonaro-el.jpg.pagespeed.ic.xpFupcloTX Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
Flávio foi diplomado senador pelo Rio em dezembro. Em meio às denúncias do caso Queiroz, Bolsonaro não compareceu à cerimônia. Uma das transações do ex-assessor listadas pelo Coaf diz respeito a cheques no total de R$ 24 mil destinados à primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Segundo o presidente, trata-se do pagamento de parte de uma dívida de R$ 40 mil Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo 18/12/2018
x80713123_DFBOLSONARO-FLAVIO-BOLSONAROPOLITICAO-deputado-estadual-e-senador-eleito-Flavi.jpg.pagespeed.ic.xc2v7TkA5i Queiroz agora mora no Morumbi, em SP, para facilitar tratamento de câncer, diz revista
A situação do senador eleito se agravou após a revelação de que o Coaf encontrou 48 depósitos em dinheiro vivo no valor de R$ 2 mil cada entre junho e julho de 2017 nas contas bancárias de Flávio. Um dia após a informação ser divulgada pelo Jornal Nacional, Flávio foi à Brasília conversar com o pai no Palácio da Alvorada Foto: Ernesto Rodrigues / Estadão Conteúdo

Flávio é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) no inquérito que apura o suposto desvio de dinheiro em seu antigo gabinete na Alerj. O desvio, segundo as investigações, ocorreria a partir da arrecadação ilícita de parte dos salários de servidores lotados no gabinete do então deputado estadual. Flávio Bolsonaro nega seu envolvimento no caso.

A suposta arrecadação teria sido detectada em relatórios do Conselho de Administração de Atividades Financeiras (Coaf). A defesa de Flávio argumentou ao STF que a investigação conduzida pelo MPRJ teria irregularidades porque o repasse de dados do Coaf ao MPRJ não teria sido intermediado pela Justiça.

OGLOBO

O Pipoco

Jornalismo sério com credibilidade. A Verdade nunca anda sozinha. Apresentaremos fatos num jornalismo investigativo e independente. Com o único compromisso de mostrar para Você, Cidadão, o que acontece nos bastidores da Política; da Administração e Outros.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar