Trump anuncia morte do líder do Estado Islâmico em operação
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou a morte do líder do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi, em um pronunciamento neste domingo (27) na Casa Branca.
Segundo Trump, al-Baghdadi estava sendo monitorado há semanas e, durante a operação na Síria, ele foi perseguido em um túnel e se matou com um colete de explosivos.
Baghdadi, um antigo procurado dos EUA, foi alvo de um ataque que envolveu oito helicópteros, aviões de guerra na província síria de Idlib, na fronteira com a Turquia, segundo a agência de notícias Reuters.
Os combatentes curdos, armados pelos EUA, foram cruciais no combate ao Estado Islâmico na região.
No auge de seu poder, o Estado Islâmico dominou milhões de pessoas em um território que ia do norte da Síria, passando por cidades e vilarejos ao longo dos vales dos rios Tigre e Eufrates, até os arredores de Bagdá, no vizinho Iraque.
Mas a queda em 2017 de Mosul e Raqqa, suas fortalezas no Iraque e na Síria, respectivamente, tirou de Abu Bakr al-Baghdadi os privilégios de um califa e o transformou em um fugitivo.
Ele passou a se deslocar ao longo da fronteira do deserto entre o Iraque e a Síria. Havia, segundo a agência Reuters, uma recompensa de US$ 25 milhões (cerca de R$ 100 milhões) por sua captura.
Baghdadi liderava o EI desde 2010, quando ainda era uma ramificação da Al Qaeda no Iraque.
O grupo, que mudou seu nome para Estado Islâmico, ocupou o lugar fação terrorista liderada por Osama Bin Laden.
Seus sucessos militares iniciais e a propaganda eficaz levaram milhares de pessoas a se alistarem em suas filas. O EI reivindicou diversos atentados violentos no mundo todo.
Nos últimos anos, o Estado Islâmico perdeu a maior parte de seu território, mais ainda é visto como uma ameaça.
Bagdhadi, cujo verdadeiro nome é Ibrahim Awad al Badri, teria nascido em 1971 em uma família pobre da região de Bagdá.
FOLHA