Paraíba

Cresce taxa de transmissibilidade da Covid-19 na Paraíba e secretário executivo não descarta retomada de medidas restritivas

leitos-de-uti-para-pacientes-da-covid-19-do-hospital-regional-norte-no-ceara-600x400 Cresce taxa de transmissibilidade da Covid-19 na Paraíba e secretário executivo não descarta retomada de medidas restritivas

A Paraíba poderá retomar o estado de alerta contra a Covid-19 com a tendência de crescimento da média móvel da taxa de transmissibilidade (R efetivo) do novo coronavírus e das taxas de ocupação hospitalar dos leitos de terapia intensiva de adultos. Foi o que avaliou o secretário executivo de Gestão da Rede de Unidades de Saúde do Estado (SES), Daniel Beltrammi, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta segunda-feira (17).

Como acompanhou o ClickPB, além de destacar a atenção ao expressivo crescimento de municípios em bandeira laranja e o ressurgimento de municípios em bandeira vermelha, o gestor analisou também a preocupação com o aumento na ocupação dos leitos.

“Em abril fazíamos 69 internações ao dia, no início de maio tivemos 79, já final de abril chegamos a mais de 600 internações, e hoje, temos 800 deitadas nos leitos. Isso é um sinal de alerta. As variantes P1 e P2 encurtaram o tempo de infecção e complicações. Uma média do que antes demorava sete dias, agora reduziu para quatro”, disse Beltrammi.

Com o agravamento do quadro de contaminação, o aumento de restrições em algumas cidades já é anunciado em Alagoa Grande, São Mamede e Cajazeiras, que aplicaram novos decretos com restrições e até toque de recolher, “o plano é para isso mesmo. Para gerenciar o risco sanitário, isso é incentivo para monitorar e tomar medidas conjuntas”, disse.

Ainda segundo ele, a pandemia está longe de ser amenizada no estado e a retomada de medidas restritivas poderá ser efetivada nos próximos dias. “Não é corrida de velocidade, é maratona mesmo, é uma resistência. Então, precisamos estar juntos fazendo esse esforço. Estamos em máximo estado de atenção por duas questões. A transmissibilidade do vírus está aumentando e a ocupação dos leitos. Esses sinais já são suficientes para o sinal de alerta”, destacou.

 

ClickPB

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