Viúva de MC Kevin suspeita de briga antes de queda: ‘Ele não pularia sem estímulo’
A advogada Deolane Bezerra, viúva do cantor MC Kevin, morto no último dia 16, disse nesta quinta-feira (20) não acreditar que o funkeiro pularia da varada do 5º andar do hotel onde ele estava, na Barra da Tijuca, sem um estímulo, “sem alguém falando algo”.
As declarações, que questionam as versões do amigo da vítima e da modelo que estava com ele, foram dadas em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, da Record TV. A emissora paulista exibiu um primeiro trecho da conversa no programa ‘Balanço Geral’.
Ao falar sobre a noite do dia 16 de maio, quando o cantor morreu após a queda da varanda do hotel onde o casal e amigos estavam hospedados, Deolane comentou ainda que os depoimentos prestados até agora não deixam clara uma “fundamentação para o ato”.
Ainda de acordo com a advogada, ela estava dormindo em outro quarto, do 11º andar, quando tudo aconteceu. Enquanto isso, de acordo com as versões relatadas na 16ª DP (Barra da Tijuca), no 5º andar o artista e amigos tinham uma noite de bebida, drogas e sexo.
Suposta briga
A modelo Bianca Dominguez contou na delegacia que ela estava na varanda com MC Kevin quando ele, com medo de ser flagrado pela mulher, pulou e ficou pendurado pelos braços até perder as forças e cair. Perguntada se acreditava que Kevin arriscaria a própria vida para que a traição não fosse descoberta, Deolane disse que não.
Ao ressaltar que ainda busca explicações sobre o que ocorreu, ela disse suspeitar ainda que, antes da queda, pode ter acontecido uma briga dentro do quarto.
“Houve briga, porque o VK (Victor Elias Fontenelle, o MC VK, amigo de Kevin) usou a camisinha e ele queria pagar o suposto programa”, declarou a viúva no trecho divulgado pela Record.
Questionada se a explicação de que ele teria pulado por medo de ser flagrado pela esposa, Deolane considerou: “Ou alguém assustou ele”.
“Eu acredito que ele saberia contornar a situação e me levar embora. Não acredito que ele pularia dali. Eu não sei. Eu acredito que ele não pularia dali sem um estímulo, sem alguém falando algo. E, do jeito que é relatado nos depoimentos, não traz uma fundamentação para o ato. Não tem nada que mostre: ‘foi por isso’”, prossegue a viúva.
Se flagrasse
Ela contou ainda qual seria sua reação caso, realmente, tivesse flagrado uma traição.
“(Teria) batido palma e falado: ‘você me perdeu’. Eu nunca teria ido para cima dele. Porque eu não tenho força com o Kevin. A gente não saía na mão, como no ditado popular. A gente não se agredia. Disputava quando nós terminávamos”, comentou.
Ainda segundo a advogada, naquela noite, ao acordar, viu uma mensagem no celular, em que sua sogra perguntava se estava tudo bem. Deolane, então, respondeu dizendo que estava dormindo.
Uma amiga ficou, então, com ela no quarto. Outro amigo desceu para procurar Kevin. Segundo a advogada, ela acreditava que ele estava bebendo, mas não sabia “nem os quartos que as pessoas estavam”. Com informações do jornal Extra.