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Brasil vira sobre EUA e garante vaga nas quartas no vôlei masculino

unnamed-file-600x400 Brasil vira sobre EUA e garante vaga nas quartas no vôlei masculino

Por um momento, tudo indicou um drama. No início, contra os Estados Unidos, o Brasil até tentava se impor, mas errava à mesma medida. Aos poucos, porém, o jogo encaixou. A seleção de Renan Dal Zotto ignorou a pressão e encaminhou a vaga nas quartas de final das Olimpíadas de Tóquio. De virada, em 3 sets a 1, parciais 30/32, 25/23, 25/21 e 25/20, bateu os americanos na Arena Ariake.

Após a derrota para Rússia no jogo anterior, o Brasil precisava vencer para não ter de decidir a classificação às quartas de final no último jogo da fase, contra a França. Com o triunfo, garantiu a vaga, independentemente do resultado do jogo desta sexta-feira, contra a França. Apenas dois entre EUA, França e Argentina podem superar os brasileiros, que estão garantidos entre os quatro melhores do grupo.

E na tabela?
O Brasil, agora, soma três vitórias em Tóquio – número de triunfos é o primeiro critério de desempate. A seleção empurrou os EUA e tomou o segundo lugar no grupo B, com oito pontos, atrás apenas da Rússia. Agora, já está garantido entre os quatro melhores que avançam à próxima fase.

A seleção volta à quadra no próximo sábado, contra a França, às 23h05, no horário de Brasília. A TV Globo e o SporTV transmitem, e o ge acompanha tudo em tempo real.

1° set – EUA viram em reta final dramática
Era preciso reagir de cara, mas era um jogo diferente. Mais rápidos e técnicos que os russos, os americanos dispararam no placar logo no início, com 5/0. Aos poucos, porém, a seleção encaixou. Conseguiu acelerar o ritmo no ataque e tirou a diferença para 6/5. O empate veio em um ataque para fora de Sander. A virada veio em um ace de Wallace.

A seleção deixou de lado o início ruim e passou a dominar o jogo. O ataque, que não funcionara no jogo anterior, passou a encaixar. Assim, o Brasil abriu 16/13. Mas os EUA buscaram. Em dois pontos em sequência de Sander, o time americano passou a frente. Abriu 19/17 e voltou a jogar a pressão para o lado brasileiro.

Renan mudou. Mandou Maurício Borges à quadra no lugar de Leal para acertar o passe. Naquele momento, deu certo. Mas, em uma reta final dramática, já com Leal de volta, a seleção não aproveitou as chances de fechar o set e permitiu a virada. Sem conseguir marcar : 32/30.

2° set – Brasil erra muito, mas fecha o set
Foi um início tão intenso quanto a reta final do set anterior. Ao Brasil, faltava acertar a marcação sobre Christenson, levantador americano. Em seu melhor momento, a seleção conseguiu disparar. Abriu 14/10 ao encaixar o ataque e acertar a defesa. Mas, assim como no primeiro set, permitiu a virada americana para 16/15.

O Brasil retomou seu ritmo. No ace de Lucarelli, conseguiu abrir 18/16. A seleção cometia alguns erros inexplicáveis quando parecia ter o jogo na mão. Abriu 22/19, mas permitiu que os americanos voltassem a encostar em duas falhas não-forçadas em sequência. O empate veio em uma pancada de DeFalco. Renan mandou Alan à quadra no lugar de Wallace. E foi na marra. O oposto reserva, em uma bola espirrada, fechou a conta em 25/23.

3° set – Brasil encaixa o jogo e vira o placar
Mesmo ritmo, mesmo roteiro. Na volta à quadra, as duas seleções trocaram pontos no início do terceiro set. O Brasil conseguiu desgrudar no placar com dois aces seguidos de Lucarelli, abrindo 10/7. O jogo, enfim, clareou. A seleção passou a dominar a partida e já não sofria tanto com os ataques dos americanos. Com um saque forçado, a linha de passe rival ruiu, e o bloqueio, enfim, encaixou.

Foi justamente em um bloqueio de Leal que a seleção abriu 21/16 no placar. Os EUA ameaçaram uma reação com dois pontos em sequência, mas a seleção não se abalou. Em um ataque de Lucão pelo meio, o Brasil fechou o set em 25/21 e virou o placar na Arena Ariake.

4° set – Seleção fecha a conta e encaminha vaga
Os Estados Unidos tentaram reagir na volta à quadra. Na marra, até largaram na frente. Mas não demorou para que o Brasil retomasse a dianteira. Leal, no ataque, fez o Brasil abrir 12/9. A partir dali, a seleção manteve o ritmo e não permitiu mais que os americanos ameaçassem no placar. No fim, vitória e classificação encaminhada: 25 a 20.

Globo Esporte

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