Doria diz que Brasil deverá iniciar um novo ciclo de vacinação contra a Covid em janeiro de 2022
O governador de São Paulo, João Doria, afirmou neste domingo (11) que o Brasil deverá iniciar um novo ciclo de vacinação contra a Covid-19 a partir de janeiro de 2022.
“A partir de janeiro do ano que vem, o Brasil, através do Ministério da Saúde, do Plano Nacional de Imunização, deverá iniciar um novo ciclo de vacinação de 2022. O de 2021 estará encerrado, e eu espero que o Ministério da Saúde cumpra o seu dever, eu estou otimista nesse sentido”, disse.
Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, disse que há uma perspectiva de reforço anual da imunização “enquanto nós tivermos circulação viral e uma vacinação que seja com as novas cepas circulantes”, disse.
De acordo com ele, o Butantan trabalha no desenvolvimento da Coronavac e da Butanvac contra a variante gama (P.1), e as versões estarão disponíveis como dose de reforço em 2022.
A fala ocorreu no Palácio dos Bandeirantes durante entrevista coletiva após o anúncio da antecipação do cronograma de vacinação no estado de São Paulo em 26 dias, adiantado pela Folha. Na ocasião, o governador também comentou a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos.
A previsão é que todos os adultos com mais de 18 anos recebam ao menos a primeira dose até o dia 20 de agosto. A vacinação de adolescentes começa em 23 de agosto com doses da Pfizer/BioNTech, a única autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para essa faixa etária.
A imunização deste grupo também será escalonada, e começará com adolescentes de 12 a 17 anos gestantes e com comorbidades e deficiências permanentes entre os dias 23 de agosto e 5 de setembro. Em seguida, de 6 a 30 de setembro, será a vez de daqueles entre 12 a 17 anos.
Dimas Covas também anunciou que o Butantan já submeteu à Anvisa o pedido de autorização da administração da Coronavac em crianças com mais de três anos. Se aprovado, será a primeira vacina autorizada para essa faixa etária.
“Os estudos de segurança a partir de 3 anos já estão em posse da Anvisa e esperamos que seja incorporado essa utilização na autorização de uso emergencial sem a necessidade de estudos adicionais feitos aqui no Brasil”, declarou.
FOLHAPRESS