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Golpe de Estado em Guiné: soldados afirmam que governo e Constituição estão destituídos, mas Ministério da Defesa nega

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Soldados que participaram de um levante em Conaky, capital da Guiné, neste domingo (5) afirmaram em uma transmissão em vídeo que eles dissolveram o governo e que a Constituição do país não é mais válida.

O Ministério da Defesa, no entanto, afirma que o ataque ao palácio presidencial, que foi feito por soldados amotinados, foi derrotado.

Houve troca de tiros perto do palácio presidencial em Conakry. Fontes da agência Reuters afirmam que uma unidade de elite do exército, liderada por Mamady Doumbouya, ex-legionário francês, era a responsável pelos ataques.

Transmissão em vídeo

 

Segundo a agência Reuters, um soldado envolvido em uma bandeira da Guiné, com oito outros militares ao fundo, afirmou em uma transmissão que eles pretendiam formar um governo de transição e que darão mais detalhes no futuro.

Na internet, há vídeos do presidente Alpha Conde cercado de soldados (a agência Reuters não conseguiu confirmar se os vídeos são legítimos).

Ministério de Defesa nega que golpe teve sucesso

 

O Ministério da Defesa disse que a tentativa de insurgência foi reprimida. “A guarda presidencial, apoiada pelas forças de defesa e segurança leais e republicanas, conteve a ameaça e repeliu o grupo de agressores”, afirmou o ministério em nota.

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“As operações de segurança e controle continuam para restaurar a ordem e a paz.”

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostraram veículos militares patrulhando as ruas de Conkary. Uma pessoa que trabalha no exército disse que a única ponte que liga o continente ao bairro de Kaloum, que abriga o palácio e a maioria dos ministérios do governo, foi fechada. Muitos soldados, alguns fortemente armados, foram para o lado de fora do palácio, acrescentou a fonte.

G1

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