Paraíba

Maioria dos adolescentes inicia vida sexual aos 13 anos na Paraíba e estado é o quarto do país com mais casos de gravidez na adolescência

gravidez-na-adolescencia-533x400 Maioria dos adolescentes inicia vida sexual aos 13 anos na Paraíba e estado é o quarto do país com mais casos de gravidez na adolescência

A maioria dos adolescentes inicia a vida sexual aos 13 anos na Paraíba, segundo dados enviados ao ClickPB da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense) 2019, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (10). Na Paraíba, 29,5% dos escolares de 13 a 17 anos já tiveram relação sexual, de acordo com a Pense 2019. Feito por meio de um questionário auto aplicado, o levantamento apresenta informações sobre diversos aspectos da adolescência.

Os dados foram coletados junto a estudantes de 13 a 17 anos, de escolas públicas e privadas, em todas as regiões do país. Conforme o estudo, havia aproximadamente 227,2 mil escolares de 13 a 17 anos, no estado. Majoritariamente, o grupo era formado por estudantes da rede pública (189,6 mil), enquanto os da rede privada somavam 37,6 mil.

A taxa paraibana daqueles que já tiveram relação sexual alguma vez ficou abaixo das médias do país (35,4%) e do Nordeste (33,3%). A proporção era maior entre os homens (35,6%), do que entre as mulheres (23,6%); assim como entre os que frequentavam escola pública (31,5%), do que entre os que frequentavam a rede de ensino privada (19,4%).

Em 37,3% dos casos, a primeira relação sexual ocorreu aos 13 anos de idade ou menos, percentual superior à média nacional (36,6%), mas levemente inferior à nordestina (37,5%). Nesse cenário, a proporção também era maior no grupo dos homens (40,3%), do que no das mulheres (32,8%); e no de estudantes de colégios públicos (38%), do que no de privados (31,2%).

Por outro lado, embora a iniciação sexual, de um modo geral, ocorra mais tarde entre os paraibanos, o percentual de meninas que engravidaram alguma vez, entre aquelas que já tiveram relação, foi o 4º maior do Brasil (12,3%).

O índice só ficou abaixo dos constatados em Alagoas (15,3%), no Maranhão (13,3%) e no Acre (12,8%). Além disso, foi superior aos observados tanto na média brasileira (7,9%), como na regional (10,9%). A gravidez na adolescência era mais comum entre as escolares de dependências públicas (13,4%), do que de privadas (1,9%).

Segundo a Pense, 57,5% dos escolares paraibanos que já tiveram relações sexuais relataram que, na última vez, um dos parceiros usou camisinha. O indicador foi o 3º menor do Nordeste, acima apenas dos verificados em Sergipe (54,4%) e Alagoas (54,8%) e inferior às médias do Brasil (59,1%) e da região (61,2%).

Ainda em relação à última relação, 45,8% informaram que usaram outro método para evitar gravidez, sem ser a camisinha, como injetáveis. Se considerado o intervalo “alguma vez na vida”, 30,4% dos escolares de 13 a 17 anos que já tiveram relações usaram a pílula do dia seguinte. O uso foi mais comum entre alunos de escolas privadas (32,9%), do que das públicas (30,1%).

A maior parte informou que conseguiu a pílula do dia seguinte por meio de uma compra na farmácia (63,8%); seguida pelos que obtiveram no serviço de saúde (13,1%); com o parceiro sexual (7,4%); com um amigo ou colega (6,8%); com outra pessoa ou de outro modo (4,8%); e com mãe, pai ou responsável (2,8%).

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