Brasil busca medalha histórica no Mundial de ginástica; veja análise
O Brasil vai buscar um pódio histórico no Mundial de ginástica artística. Nesta terça-feira, a partir das 15h15 (de Brasília), Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Julia Soares, Lorrane Oliveira e Carolyne Pedro tenta pela primeira vez colocar o país no pódio da disputa por equipes, a prova mais tradicional da modalidade. Se ao menos confirmar a terceira posição da classificatória, o Brasil vai levar além da medalha uma vaga antecipada nas Olimpíadas de Paris 2024.
– A gente acha que tem ainda uma reserva. Vamos tentar realizar tudo na final por equipes. Vamos ver se a gente consegue um bom resultado. Vamos torcer para que essa bandeira fique lá no alto, que a gente consiga essa medalha. A ginástica (do Brasil) evoluiu muito. A gente vai melhorando cada vez mais – disse a técnica Iryna Ilyashenko.
O sportv 2 transmite ao vivo as finais do Mundial, e o ge acompanha as disputas por medalhas em tempo real.
Na classificatória, o Brasil somou 163,563 pontos, ficando atrás apenas de Estados Unidos (167,263) e da anfitriã Grã-Bretanha (164,595). Dois pontos são fundamentais para as brasileiras repetirem o desempenho no Top 3 ou até melhorarem: o desempenho de Flávia Saraiva e o desempenho na trave.
Junto com a campeã olímpica Rebeca Andrade, Flavinha é o pilar da equipe. Teve uma execução excelente no solo da classificatória – foi líder do aparelho -, mas contou com uma queda na trave e saiu com dores no tornozelo direito, operado no ano passado. Ela chegou a ser dúvida para a final desta terça, mas foi liberada pela equipe médica da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e está inscrita em todos os aparelhos.
A trave pode ser o aparelho-chave para o pódio. O Brasil tem o segundo maior potencial de notas no aparelho (pode chegar a 17,5 pontos de dificuldade), atrás apenas da China (até 18,8 de dificuldade), mas as duas equipes falharam bastante na classificatória. O Brasil contou com uma queda de Flavinha. Julia fez uma série aquém do que pode executar, deixando de ligar elementos. Rebeca Andrade passou bem, só teve um desequilíbrio médio. É o aparelho em que o Brasil tem maior margem para crescer na final, é também o que mais derrubou equipes em Liverpool.
Vale ressaltar que diferentemente da classificatória, não há nota de descarte na final. As três séries de cada país em cada aparelho valem para o somatório final. Assim, uma queda tem um peso maior nesta terça-feira.
As brasileiras já disputaram uma final neste formato em julho. Elas lidaram bem com a pressão, acertaram todas as séries e venceram o Campeonato Pan-Americano, superando pela primeira vez os Estados Unidos, que não estava com sua força máxima. Somando 162,999 no Pan, o Brasil só ficou atrás nas competições classificatórias para o Mundial de China (167,366) e Itália (165,163), as principais adversárias por uma medalha nesta terça.
Esta vai ser apenas a quinta vez na história que o Brasil disputa uma final por equipes femininas em um Mundial. A melhor posição do país na prova foi a quinta colocação de 2007, quando o grupo era composto por Daiane dos Santos, Jade Barbosa, Daniele Hypolito, Lais Souza, Ana Claudia Silva e Khiuani Dias. Em Olimpíadas, o Brasil foi à final duas vezes (Pequim 2008 e Rio 2016), sempre acabando na oitava posição.
Na tarde desta quarta-feira (26), a jovem Rosssana, recebeu alta médica no Hospital Regional de Monteiro, onde estava realizando seu tratamento de recuperação.
A jovem passou aproximadamente quatro meses lutando pela vida, após as agressões sofridas pelo seu companheiro. Durante esse período passou vários dias em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, quando obteve melhoras foi transferida para Hospital Regional de Monteiro, onde deu sequência ao tratamento de recuperação, agora Rossana, segue para sua residência onde deve continuar o tratamento sobre acompanhamento médico ao lado de sua família.
Amigos, familiares e funcionários da unidade hospitalar se emocionaram no momento que Rossana, deixou o hospital.
Entenda o Caso:
Rossana, foi vítima de agressão pelo companheiro no município de Monteiro, no dia 28 de junho, após uma festa, o quadro de saúde de Rossana se agravou, e a jovem chegou a ficar vários dias em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O acusado das agressões continua preso na cadeia pública de Monteiro. O caso teve repercussão em todo estado.
Globo Esporte