Em entrevista ao reporte Paulo Viana, transmitida pela rádio 95FM cidade de Sumé, o Mototaxista relatou os dias de drama durante o período que esteve na prisão, após a moto que estava em seu nome ser utilizada no Pernambuco para pratica de crimes.
De acordo com depoimento de Valmir Teixeira, que é mototáxista no município de Monteiro, ele teve um problema recentemente, quando vendeu a moto e o veículo não foi transferido para o nome do comprador, terminou que Valmir acabou sendo preso injustamente, passou 19 dias, recolhido na cadeia pública de Monteiro e com a mobilização da sociedade monteirense e seus advogados conseguiu o alvará de soltura.
Valmir deu início a sua entrevista agradecendo a toda população de Monteiro que uniu forças para ajudar a esclarecer o seu caso: “Fiquei muito surpreso quando esse mandato de prisão chegou, até então não tinha conhecimento que estava sendo processado e não recebi intimação, então a população de Monteiro, me ajudou muito e vai continuar, pois o processo continua, então, quero agradecer a cada um que me ajudou em oração com mobilização de assinatura. Então só tenho a agradecer ao povo de Monteiro e a todos que estão empenhado na minha causa. Agradeço muito” disse Valmir
Como tudo começou:
“Vendi a moto em 2009, preenchi o recibo no nome dessa pessoa (o comprador) e ele demorou para transferir, deve ter passado em média uns 6 meses para transferir o veículo, ele tirou do meu nome para o dele, mas foi quando aconteceu esse problema lá em Jaboatão dos Guarapares, uma cidade que nunca estive”.
Durante esse período a moto que estava em seu nome foi utilizada para práticas de crimes naquela localidade, e a justiça do Pernambuco deu início a um processo contra Valmir, que se quer teve conhecimento dos crimes ou ao menos foi notificado judicialmente, o processo correu à revelia sem quer Valmir Teixeira, tenha tido nunca o direito a se defender. No início deste mês de dezembro Valmir foi surpreendido com o mandato de prisão, sem nunca ter cometido um ilícito.
“Nunca recebi nenhuma intimação, e não sabia que estava sendo processado, isso mesmo com os documento exposto, votei em todas as eleições, as motos que comprava e carro, daqui da Paraíba do Pernambuco fazendo transferência, sem nenhum problema, o Detran o tempo todo com meu documento e mesmo assim não fui procurado para receber nenhuma intimação da Justiça de Pernambuco”.
“Eu não esperava jamais entrar na cadeia pública de Monteiro e me tornar um presidiário dela, porque eu sempre vou ali às vezes levar algumas coisa que as pessoas pedem, então alguns agente já me conhece, mas, assim entrar ali como eu entrei como um presidiário, assim foi muito doloroso, muito difícil, eu nunca imaginei que um dia pudesse chegar nessa situação para mim.
Enfim, Monteiro eu só tenho a agradecer, a própria Polícia Militar que me conduziu até a Delegacia a Civil que me conduziu de volta até a cadeia pública, fui muito bem tratado, só tenho a agradecer aos monteirenses”. declarou Walmir
Durante a entrevista Walmir falou de como foi o reencontro com a esposa que está grávida, os filhos e amigos, após ser solto.
Valmir: foi muito bom, o maior presente de Natal que eu já ganhei na minha vida até hoje, foi o presente de Natal, o reencontro com a minha família depois de quase 20 dias, foram 19 dias, o meu garotinho mais pequeno, ele ligava para o advogado, e perguntava, Dr. Neto, cadê meu pai, quando é que tu vai trazer ele, então isso doí muito no meu coração, quando ele falava lá na cadeia, na sala eu chegava a chorar às vezes lá dentro, com muita tristeza por conta disso, mas graças a Deus que Deus ouviu as oração da igreja das pessoas de bom coração, A minha família toda que estava chocada com o acontecido, foi um presente de Deus a minha liberdade.
Ao final da reportagem o reporte Paulo Viana, deixou um alerta para as pessoas quando fizer alguma movimentação com relação a compra e venda de moto, ficar atento, a essa questão de documentação para evitar possíveis problemas.
OPIPOCO com 95 FM Radio Cidade Sumé