ABRIL AZUL: Em mais um ano, Secretaria de Saúde de Monteiro alerta da conscientização sobre o autismo
O Abril Azul marca a conscientização sobre o autismo e o TEA (Transtorno do Espectro do Autismo), trazendo informações assertivas e verídicas sobre este tema. A data é universal e surgiu em 2008 com a criação da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo a ONU, ainda falta compreensão e tem um tremendo impacto sobre os autistas, suas famílias e comunidades.
De todas essas cores, o azul foi o escolhido para representar o autismo, um simbolismo para o número de meninos diagnosticados ser superior ao número de meninas, sendo equivalente a 1 menina para cada 4 meninos diagnosticados.
O símbolo do autismo é oficialmente um quebra-cabeça nas cores azul, amarelo, verde e vermelho. O símbolo denota a diversidade e complexidade, podendo ser usadas como quadro, laço, círculo e outras formas, dando ainda mais perspectiva de inclusão. O logotipo representa a neurodiversidade e foi muito bem aceito pela comunidade autista. O laço foi criado em 1999, formado por um quebra-cabeça, traz a ideia de direitos iguais para quem está no espectro.
Sinais de autismo:
Não manter contato visual por mais de 2 segundos; Ser muito preso a rotinas a ponto de entrar em crise; Não brincar com brinquedos de forma convencional; Fazer movimentos repetitivos sem função aparente; Não falar ou não fazer gestos para mostrar algo; Repetir frases ou palavras em momentos inadequados, sem a devida função (ecolalia); Interesse restrito ou hiperfoco; Não imitar; Não brincar de faz-de-conta; Não atender quando chamado pelo nome; Isolar-se ou não se interessar por outras crianças; Alinhar objetos; Não compartilhar seus interesses e atenção, apontando para algo ou não olhar quando apontamos algo; Girar objetos sem uma função aparente; Hipersensibilidade ou hiper-reatividade sensorial.
Tratamento:
A partir de um ano e meio de idade, já podem ser percebidos alguns sinais de autismo, é importante que o tratamento inicie o mais rápido possível, quanto antes começam as intervenções, maiores são as possibilidades de melhorar a qualidade de vida da pessoa.
O tratamento psicológico com mais evidência de eficácia, segundo a Associação Americana de Psiquiatria, é a terapia de intervenção comportamental, aplicada por psicólogos. A mais usada delas é o ABA (sigla em inglês para Applied Behavior Analysis — em português, análise aplicada do comportamento). O tratamento para autismo é personalizado e interdisciplinar, ou seja, além da psicologia, pacientes podem se beneficiar com intervenções de fonoaudiologia, terapia ocupacional, entre outros profissionais, conforme a necessidade de cada autista.
A Partir dessas informações a Secretaria de Saúde do município informa que ao apresentar qualquer sintoma, os pais do paciente devem procurar uma unidade de saúde, pois quanto mais rápido for o diagnóstico, mais eficácia terá o tratamento. O trabalho multidisciplinar é fundamental para melhorar a qualidade de vida das pessoas com autismo.