Em Sumé, vereadores da oposição se posicionam contra lei do pagamento do piso da enfermagem
O prefeito de Sumé, Éden Duarte, fez um apelo nesta sexta-feira (8), para que os vereadores aprovem o projeto de lei que permite o executivo municipal pagar o piso nacional da enfermagem. O projeto foi encaminhado para a Câmara, mas foi retirado de pauta na terça-feira após anuncio da bancada de oposição que votaria contra. A Câmara deve se reunir na próxima segunda (11) para rediscutir o projeto.
Éden explicou que devido a ausência do vereador Damião Rildo, e a declaração dos cinco vereadores de oposição que votariam contra o pagamento do piso, a mesa diretoria optou por retirar de pauta a lei encaminhada pelo executivo para não prejudicar a categoria dos enfermeiros. “Estamos com parte do recurso para o pagamento de nove parcelas do piso este ano e fizemos uma lei em conformidade com as orientações da Famup e com as leis que estão sendo encaminhadas pelos demais municípios do país. Não há motivos ou fundamento para vereadores votarem contra”, frisou.
Éden pediu para que os vereadores de oposição tenham a sensibilidade de entender a importância desta lei e alertou que se não for aprovada e o pagamento não for feito até o dia 22 de setembro, a prefeitura terá que devolver o recursos para o Ministério da Saúde, prejudicando enfermeiros e técnicos que não receberão o piso nacional este ano. “É preciso nessas horas que a gente deixe a política partidária de lado porque própria categoria em diversas reuniões que tivemos já respaldou a aprovação da lei e precisam receber o piso fruto de uma luta e conquista importante”.
Com o novo piso, os enfermeiros receberão por 44h R$ 4.750,00, técnicos de enfermagem R$ 3.325,00 e auxiliares e parteiras R$ 2.375,00. Em Sumé e na maioria dos municípios o pagamento será proporcional à 40 horas. Serão beneficiados apenas os profissionais que recebem menos do que o novo piso.
PARAÍBA DA GENTE COM VITRINE DO CARIRI