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Brasil tem média móvel de mortes por Covid abaixo de 1.400 pelo segundo dia consecutivo

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O Brasil registrou 1.172 mortes por Covid e 45.814 casos da doença, neste sábado (10). Com esses dados, a média móvel de óbitos agora é de 1.321 mortes por dia, primeira vez desde 4 de março deste ano que o dado fica abaixo de 1.400. Na data em questão, a média era de 1.361.

O país chegou a 532.949 mortes e a 19.065.788 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

Apesar da queda recente da média, o Brasil completou 171 dias seguidos do dado acima de 1.000 óbitos por dia.

A média é um instrumento estatístico que busca amenizar grandes variações nos dados, como costumam ocorrer em finais de semana e feriados. A média é calculada pela soma do número de mortes dos últimos sete dias e a divisão do resultado por sete.

Os dados do país, coletados até às 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais

Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados em 20 estados e no Distrito Federal.

O Brasil registrou 1.018.232 doses de vacinas contra Covid-19, neste sábado. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 612.490 da primeira dose e 260.648 da segunda. Também entram nessa conta 145.094 doses únicas da Janssen aplicadas.

Ao todo, 83.521.107 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid no Brasil–30.398.817 delas já receberam a segunda dose do imunizante.

Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 2.298.996 pessoas totalmente imunizadas no país.

Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

FOLHAPRESS

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