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Pix teve avanço de muitos anos em curto espaço de tempo, diz especialista

pix-1-640x400 Pix teve avanço de muitos anos em curto espaço de tempo, diz especialista

Segundo o Banco Central, pelo menos 40 milhões de pessoas já realizaram a primeira transferência utilizando o Pix. O uso de notas e moedas ainda é predominante no país, mas o serviço está crescendo rápido. Em entrevista à CNN, o especialista em tecnologia, inovação e segurança digital, Arthur Igreja, disse que contexto da pandemia de Covid-19 contribuiu para esta aceleração da ferramenta de pagamentos online.

“A tecnologia já estava pronta, já estava sendo implementada, mas é claro, a pandemia trouxe todo este aspecto da utilização intensiva de aplicativos, muita entrega [por delivery], muitas compras pela internet. Tendo todo este cenário, nós tivemos, sim, um avanço de muitos anos em um curto espaço de tempo. O brasileiro, de fato, se digitalizou muito durante a pandemia.”

Arthur Igreja explica que, assim como outras tecnologias, a implementação acontece primeiro e, então, há sucessivas ponderações e mudanças para que ela se torne mais efetiva e segura. “Nós tivemos as restrições em um segundo momento, mas isso é razoavelmente esperado”, diz ele sobre os limites impostos pelo Banco Central. “Foi também o que aconteceu no passado com os caixas eletrônicos. Eles passaram a ter uma limitação no horário e no volume de saque. A estratégia do Banco Central foi colocar o Pix para ser utilizado”.

Agora, o Banco Central permanecesse vigilante e atuante com relação a como o Pix vem sendo usado, é o que afirma o especialista. “O Pix está recebendo atualizações com relação a sua forma de funcionamento para que ele se torne cada vez menos atrativo para os golpistas.”

Arthur Igreja comenta que mudanças como a interrupção nas transações das 20h às 6h, o limite de valor para a transferência, além das novos funcionalidades Pix Saque e Pix Troco, anunciadas para novembro, vêm no sentido de aperfeiçoar o aplicativo.

“As pessoas têm que entender que o Pix nada mais é do que uma nova modalidade de transferência. Não é que o Pix tem um problema no seu sistema. E as autoridades estão fazendo adaptações. O que eu entendo que é muito natural, a tecnologia sempre passa por isso.”

CNN Brasil

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