Preso em Campina Grande, Bueno Aires ainda não foi ouvido pelo Ministério Público para explicar calote de R$ 600 milhões da Fiji
O promotor Sócrates Agra, do Ministério Público da Paraíba (MPPB), vai renovar o pedido para ouvir presencialmente Bueno Aires, preso por armazenar pornografia infantil e investigado pelo calote aos investidores da Fiji Solutions. Bueno foi preso no dia 14 de junho, no Rio de Janeiro, e transferido para a Paraíba no dia 29. Ele está preso na Penitenciária Padrão Regional de Campina Grande.
Ao ClickPB, o promotor reforçou a importância de ouvir presencialmente Bueno para tentar desvendar onde estão os valores que a Fiji, empresa que Bueno Aires é sócio, deixou de pagar aos investidores. O calote é estimado em R$ 600 milhões.
“Ainda não [ouvi Bueno Aires]. Estou reiterando ao juízo a oitiva presencial de Bueno. (O pedido) deve ser apreciado ainda nesta semana”, afirmou o promotor ao ClickPB.
Prisão no Rio
Bueno Aires foi preso no dia 14 de junho, no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, em uma ação conjunta das policiais carioca e paraibana. Os policiais encontraram no celular dele imagens envolvendo sexo com crianças.
A investigação vai analisar se as imagens foram retiradas da internet ou se Bueno participou de algum dos abusos.
Bueno Aires permaneceu preso no Rio de Janeiro até o dia 29 de junho, quando foi transferido para a Paraíba. Ele chegou em um voo no Aeroporto Castro Pinto, em Bayeux, na Grande João Pessoa, e foi levado por policiais federais para Campina Grande, onde permanece preso na Penitenciária Padrão Regional.
ClickPB,