Vendas de Natal no Brasil devem crescer 5,6% em relação a 2022
Expectativa para as vendas no Natal de 2023 é mais de 5% maior que em 2022 (Foto: Reprodução/Jornal Nacional)
Comerciantes e consumidores estão animados para este Natal. A expectativa é que as vendas sejam melhores do que as do ano passado.
Sacola, nesta época do ano, é um termômetro: indicador de Natal aquecido.
“[Tem sacola] pra quase todo mundo, vou ter que voltar”, diz Cássia Sinfronio, professora aposentada, durante suas compras.
Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, as vendas deste Natal devem movimentar quase R$ 69 bilhões, o que representa um aumento de 5,6% em relação a 2022.
“Compramos livro para dar de presente para a afilhada, né e os perfuminhos, sabonete…”, diz Aparecida, aposentada. “Comprar alguma coisa, se não for muita, mas pouca… tem que comprar”, diz Raimundo de Freitas.
O ramo de supermercados, responsável por cerca de 40% dos gastos nessa época, deve faturar mais de R$25 bilhões.
“Produtos altamente perecíveis sempre fica para última hora, então, nosso movimento concentra sempre dia 20 em diante”, diz Julio Aoki, proprietário. “Panetone, bacalhau, o pessoal capricha um pouquinho mais para o final do ano, mas o que eleva bastante mesmo são as frutas no geral.”
O crescimento previsto agora é o maior nos últimos quatro anos e representa uma recuperação significativa do setor.
Em um shopping da Zona Sul de São Paulo, por exemplo, a expectativa sugere um aumento de 16% em relação ao Natal passado. E um passeio rápido confirma esse otimismo.
“Acho que comprei mais esse ano, ano passado foram mais lembrancinhas assim. Esse ano, a família toda vai ganhar presente”, diz Amanda Lima Gonçalves, coordenadora de marketing.
“Conseguimos relaxar um pouquinho e soltar um pouquinho a rédea, não muito mas… já dá pra agradar? Já dá pra agradar”, diz Angelica Cristina Andrade, auxiliar administrativa.
Pedro, outro cliente do shopping, está num emprego novo, garantiu o décimo terceiro e tratou de presentear logo quem mais importa. “O próprio Pedro. Que eu mereço”, afirma ele.
G1