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Apenas 6% dos brasileiros aprovam atos de 8 de janeiro

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Rejeição aos atos de vandalismo em Brasília é mais elevada do que a dos americanos após a invasão do Capitólio

Um ano após os atos de 8 de janeiro, a rejeição dos brasileiros aos ataques contra as sedes dos Três Poderes continua elevada, segundo nova pesquisa da Genial/Quaest. 89% disseram não concordar com as invasões, 6% disseram aprovar. Os outros 3% não souberam responder.

Os atos de vandalismo são rejeitados mesmo entre eleitores de Jair Bolsonaro. De acordo com o levantamento, 85% não concordam com as invasões. Entre os eleitores de Lula, esse índice é de 94%.

A pesquisa também mediu a percepção da população sobre o papel de Bolsonaro nos atos de 8 de janeiro. 47% dos entrevistados disseram acreditar que o ex-presidente influenciou de alguma forma as invasões, enquanto 43% consideram que não houve interferência.

A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança, 95%. Foram realizadas 2.012 entrevistas presenciais entre os dias 14 e 18 de dezembro.

A rejeição aos atos de vandalismo em Brasília é mais elevada do que a dos americanos um ano após a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021. Pesquisa realizada pela YouGov mostra que a aprovação ao ataque nos EUA era de 14% em janeiro de 2022. Em levantamento realizado no mês passado, essa taxa chegou a 19%.

Para Felipe Nunes, diretor da Quaest, a invasão do Capitólio nos Estados Unidos“não é hoje um tema da democracia, mas da polarização partidária: democratas x republicanos”.

“No Brasil, para que os índices de apoio às invasões continuem baixos, Lula não deve partidarizar o assunto. É imperativo que esse debate não seja contaminado por cores partidárias, porque trata-se de um problema do Estado brasileiro”, disse.

 

ClickPB

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