Paraíba terá 4,3 milhões de habitantes até 2044; IBGE prevê redução da população a partir de 2045
A Paraíba vai ter uma população de 4.344.308 habitantes em 2044. O dado representa um crescimento de 369.621 pessoas frente aos atuais 3.974.687 habitantes atuais. O dado foi publicado nessa quinta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Como analisado pelo ClickPB, a estimativa de população do estado faz parte do estudo Projeções da População: Brasil e Unidades da Federação: Revisão 2024.
Nele, o IBGE também afirma que a partir de 2045 a população da Paraíba sofrerá uma diminuição, com declínio progressivo, chegando aos 3.972.167 paraibanos em 2070.
Entre as explicações dadas pelo estudo para a queda na quantidade de habitantes está a diminuição da taxa de fecundidade no estado. Em 2000, a taxa de fecundidade na Paraíba era de 2,51 filhos por mulher. Esse número caiu para 1,86 em 2010 e 1,62 em 2023.
“Nos próximos anos, essa taxa deverá continuar em queda, até atingir seu menor nível em 2041, ano em que recuará para 1,43 filho por mulher. Esse decréscimo do indicador é consequência de uma série de transformações ocorridas na sociedade brasileira, desde meados do Século XX. A partir de 2046, entretanto, a taxa de fecundidade paraibana crescerá gradativamente até alcançar a marca de 1,49 filho por mulher, em 2068, nível no qual ainda estará em 2070”, informou o IBGE, como notado pelo ClickPB.
Na Paraíba, mulheres têm filhos cada vez mais tarde
Outro ponto abordado pelo IBGE é o aumento da idade média em que as paraibanas estão tendo filhos. No estado, em 2000, a idade média para uma paraibana se tornar mãe era de 24,9 anos.
Essa taxa subiu para 27,4 anos em 2020. Mesmo assim, ela é considerada menor que a média do Brasil, que foi de 27,7 anos.
“Temos observado, no Brasil e em vários países, um adiamento da maternidade, isto é, as mulheres decidindo-se a terem seus filhos mais tarde. Indiretamente, isso também contribui para a redução do total de nascimentos”, observou Izabel Marri, demógrafa do IBGE.
ClickPB