Nabor lidera disputa em Patos com 41,4% dos votos, aponta pesquisa 6Sigma/Correio
Se as eleições para prefeito de Patos (quinto maior colégio eleitoral da Paraíba, com 61.044 eleitores) fossem realizadas hoje, o deputado estadual e ex-prefeito Nabor Wanderley da Nóbrega Filho (PMDB) seria eleito com 41,4% dos votos, segundo pesquisa estimulada realizada pela empresa 6 Sigma Pesquisa e Consultoria Estatística LTDA, em parceria com o Sistema Correio de Comunicação. Em segundo lugar, ficaria o candidato do PSDB, o também deputado estadual Dinaldo Wanderley Filho, com 37,8% dos votos. Segundo a 6 Sigma, o candidato do PT, Lenildo Morais, que hoje é prefeito interino, teria 3,8%. Os candidatos da Rede Sustentabilidade e do Psol, Professor Jacob e Silvano Morais, teriam 1,7% e 1,4%, respectivamente. Os votos brancos e nulos seriam 6,4% e 7,3% dos entrevistados não souberam responder. Por fim, 0,2% não informou em quem votará.
A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 16 deste mês com 600 eleitores em 23 bairros de Patos e no distrito de Santa Gertrudes. Foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) sob o número 03936/2016. A margem de erro, segundo a 6 Sigma, é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.
A cidade de Patos não tem segundo turno. A pesquisa 6 Sigma mostra a polarização entre dois candidatos da família Wanderley, uma das mais tradicionais na política sertaneja. Naborzinho, como é conhecido o peemedebista, é filho do ex-prefeito Nabor Wanderley, que administrou a cidade de Patos entre os anos de 1955 e 1959. Dinaldinho, como é conhecido o tucano, é fi lho do ex-prefeito Dinaldo Medeiros Wanderley, que administrou a cidade de Patos duas vezes na década de 1990. Dinaldo, o pai, foi eleito em 1992 e reeleito em 1996, derrotando, duas vezes o grupo de Nabor, para quem vem perdendo desde 2004.
Polarização entre PMDB e PSDB
Assim como ocorreu em João Pessoa e em Campina Grande, 6 Sigma dividiu Patos em zonas para facilitar aaplicação dos questionários. Diferentemente da Capital e de Campina, Patos tem uma zona a mais: a Central, que engloba a maioria dos eleitores de classes média e alta. Em Patos, como na maioria dos municípios, o eleitor se divide entre situação e oposição, desde o tempo em que a política era dominada pelo PSD e pela UDN, hoje representados por PMDB e PSDB.
Jornal Correio da Paraíba